Da redação
O anúncio feito pelo juiz Titular da Vara da Infância e da Adolescência em Teixeira de Freitas, Argenildo Fernandes, na segunda-feira, 14, selou os destinos do acusado de matar o menor estudante Átila.
Pereira Vieira, apenas adiantou o que foi previsto pelo O Sollo. Na sexta-feira, o juiz realizou audiência sobre o caso, ocasião em que foram ouvidos todos os atores do caso: testemunhas de defesa e acusação, Ministério Público (MP), advogados e outros. Na ocasião, ouvindo apelos da defesa para não mandar a Salvador o menor que emprestara a arma para o crime, o juiz assim se pronunciou: “Não podemos banalizar a vida dessa forma. Foi um crime cruel. Permitir que eles fiquem aqui seria como se não houvesse punição”. A partir daí esperava-se a sentença, proferida na segunda-feira.
Os menores seriam enviados para a capital do estado. Para que se consumasse a determinação, Argenildo designou ao escrivão do Juizado da Infância e Juventude que expedisse o mandado de internação provisória, que determinou que os dois menores fossem, imediatamente, levados à Fundação Casa, em Salvador, onde cumprirão medidas socioeducativas e passarão, a cada seis meses, por uma avaliação feita por uma junta de psicólogos, que, mediante o comportamento de cada um, decidirá se eles continuam em Salvador, ou se podem retornar ao convívio dos familiares em Teixeira de Freitas.