O jornal OSollo volta a flagrar situação de total desrespeito aos clientes na agência da Caixa Econômica Federal localizada em frente ao Shopping Teixeira Mall.
Na manhã desta segunda-feira, 22 de julho, dezenas de pessoas externaram revolta com o mau funcionamento da agência que, numa situação cada vez mais recorrente, tem deixado seus caixas eletrônicos sem dinheiro; outros, sem funcionamento.
Nosso jornalismo observou que nenhuma das 17 máquinas funcionava no momento, além disso, os clientes enfrentavam três filas para realizar o saque diretamente com os atendentes de caixa.
O tempo de espera na fila para conseguir o atendimento era de, em média, 1h10, desobedecendo à lei que estipula um tempo médio de 15 minutos. Um dos clientes, Daniel Trivelin, enviou à Redação sua senha de atendimento e o comprovante de seu depósito, os quais comprovam uma espera de 1h10 para conseguir realizar a operação. Muito chateado, ele contou que não é a primeira vez que passa por esta situação na Caixa.
Uma grávida de três meses passou mal, desmaiou e caiu no chão da agência. Segundo seu esposo, um operador de motosserra, o motivo foi a demora para seu atendimento, que estava, com a filha do casal de apenas 4 anos de idade, há mais de 1h30 com senha em mãos para ser atendido. Irritado, ele afirmou que a culpa pelo desmaio de sua esposa foi a longa espera. A gestante recebeu assistência imediata de um senhor que, com conhecimento em primeiros socorros, a ajudou a recobrar os sentidos.
A reportagem tirou fotos para documentar a situação desumana que vem ocorrendo na Caixa e foi surpreendida com o segurança da agência informando que não era permitido fotografar ali. Disse, ainda, que iria tomar o telefone do jornalista para apagar as imagens. Frente à negativa do profissional de imprensa em entregar seu aparelho celular, o segurança o impediu de deixar a agência, travando, por duas vezes, as portas de saída. As demais pessoas ficaram estarrecidas quando o segurança proibiu a saída do repórter do interior da agência, alegando que ele não poderia ir embora com as imagens.
Ciente de seus direitos, entrou em contato com seu advogado, no que foi interceptado pela gerência, que o convidou a ir até à sua sala para conversar sobre o assunto. O repórter se identificou com sua carteira de jornalista e a gerente disse que ele podia sair, mas informou que a Caixa tomaria medidas judiciais contra ele.
Muitas pessoas foram solidárias ao repórter, pois tem que ter alguém que fale por eles sobre o mau atendimento da Caixa e o desrespeito total aos clientes.