Por Lúcio Andrade/ O Sollo
Como parte integrante da Campanha Outubro Rosa, o Hospital São Paulo promoveu nos dias 18 e 19 de outubro, palestras sobre a prevenção e tratamento da doença, que se tratado a tempo pode ter cura.
A mastologista Rose Carla, uma das palestrantes do evento,explicou que a campanha é um momento de conscientização sobre o rastreamento e diagnóstico. Segundo ela, se descoberto cedo tem cura em 95% dos casos, “infelizmente hoje nós perdemos muitas mulheres para o câncer e não era para ser assim”.
Alexandre Guerra, vice-presidente da CIPA, ressaltou que o Hospital São Paulo sempre promove eventos voltados para a saúde do trabalhador, e por estar em campanha do Outubro Rosa, a unidade escolheu o tema para falar sobre o tratamento e cuidados. “Nós, como profissionais de saúde, devemos nos preocupar também com nossa saúde, bem como os usuários, pacientes e nossos familiares em nossa residência”, afirmou.
O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos.
Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para serem detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos.
Saiba mais:
O câncer de mama – e o câncer de forma geral – não tem uma causa única. Seu desenvolvimento deve ser compreendido em função de uma série de fatores de risco, alguns deles modificáveis, outros não.
O histórico familiar é um importante fator de risco não modificável para o câncer de mama. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram a doença antes dos 50 anos podem ser mais vulneráveis.