Teixeira: Comerciante é preso suspeito de estuprar vizinha de 16 anos

Homem teve mandado de prisão cumprido em casa.

Crime ocorreu no ano passado; vítima relatou que já havia sido assediada.

Um comerciante foi preso nesta terça-feira (23) suspeito de estuprar uma adolescente de 16 anos na cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. De acordo com a polícia, o crime ocorreu em novembro do ano passado, mas somente agora o homem teve o mandado de prisão decretado pela Justiça.

O suspeito, que é vizinho da família da vítima, foi localizado na casa onde mora, no bairro Colina Verde, e deverá ser encaminhado ao presídio da cidade nos próximos dias. A delegada Andressa Carvalho, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), que investiga o caso, disse que solicitou a prisão do comerciante com base no depoimento da vítima.

“Ela deu dois depoimentos, um no dia 22 de novembro [de 2015] e outro dois dias depois. No primeiro, disse que não sabia quem a havia estuprado. Ela escondeu porque ele tinha a ameaçado. Ele disse, inclusive, que mataria o irmão mais novo dela se ela contasse dos abusos para a família. No entanto, no segundo depoimento, a garota contou a verdade e disse que tinha sido ele”, afirmou.

A jovem caminhava por uma rua da cidade no dia 16 de novembro quando foi abordada. Segundo a polícia, a vítima contou que foi obrigada pelo homem a entrar em um carro. “Depois, ele teria a levado para um lugar ermo, onde ocorreu o estupro. Depois dos abusos, ela chegou em casa bem debilitada”, disse a delegada.

Ainda conforme a delegada, apesar de morar perto da família da adolescente, o suspeito não tinha amizade com os vizinhos. A jovem também contou no depoimento que quando era criança já tinha sido assediada pelo homem, conforme a polícia.

“Ele é um representante comercial na região e é apenas conhecido da família. Ela [a adolescente] disse que ele também chegou a mostrar vídeos pornográficos para ela. A mãe da jovem disse, em depoimento, que nunca suspeitou de nada. Ela não registrou queixa na época porque não tinha nenhuma prova. Não houve contato físico na ocasião”, disse.

A delegada contou que ainda pretende ouvir mais pessoas para concluir o inquérito. “Estamos ainda colhendo depoimento de algumas pessoas para esclarecer tudo. Pedimos a prisão preventiva dele por 30 dias em janeiro e agora a Justiça acatou. Vamos usar esse tempo para concluir as investigações. Também estamos aguardando os resultados de todos exames médicos do DPT [Departamento de Polícia Técnica] que possam comprovar os abusos”, disse.


G1

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