Teixeira: Assaltante do GEF diz que queria dinheiro pra comprar casa

O Teixeira News entrevistou no final da manhã desta quinta-feira, 14, dois dos três acusados diretos de participação num assalto ousado contra um funcionário de um posto de combustível em frente à agência do Banco Sicoob, em plena Avenida Getúlio Vargas, centro de Teixeira de Freitas.

O assaltante Joanderson Costa, 21 anos, morador do bairro Luiz Eduardo, na própria cidade de Teixeira de Freitas, admitiu que realmente abordou o funcionário com um revólver e arrancou de suas mãos o malote com aproximadamente R$ 195 mil, sendo R$ 149 mil em espécie e R$ 46 mil em cheques. Logo após o assalto Joanderson fugiu a pé, despiu-se de uma camisa de cor laranja, ficando com uma camiseta branca que estava por baixo da outra e saiu em disparada como carona de uma motocicleta Honda, de cor preta. Sobre quem seria o piloto dessa motocicleta que estaria estacionada nos fundos do banco já na sua espera, o assaltante diz não conhecer.

“O piloto eu não sei o nome, o cara que levantou tudo para que eu fizesse o ato é que me indicou. Depois fomos para os fundos de um motel e dividimos o dinheiro”, disse. Sobre a pessoa que teria arquitetado o crime e tinha informações privilegiadas em relação ao percurso do dono do Posto Gef em posse do malote, o assaltante também não fala. Segundo o delegado Marcus Vinícius, coordenador da 8ª Coorpin, essa pessoa que planejou o assalto seria o fugitivo Alex Silva Rodrigues, vulgo Lequinha, traficante conhecido da polícia e apontado como suposto autor de homicídios ocorridos ultimamente na cidade.

Logo após o encontro do assaltante e o “arquiteto” do assalto, que teria ocorrido numa casa localizada nos fundos de um motel, no bairro Monte Castelo, o dinheiro foi dividido. A partir desse momento entrou em cena o mototaxista Sidney Wellington dos Santos Ferreira, 27 anos, esse que teria sido chamado pelo próprio Joanderson, para que lhe desse fuga. Pela corrida de Teixeira de Freitas até São Mateus-ES, Sidney disse que receberia R$ 1 mil, sendo que o frete não passaria de R$ 150, segundo informações da polícia. O que complica muito a situação do mototaxista Sidney é o fato de no momento da abordagem feita pela Polícia Militar capixaba, ele estar viajando como carona de sua própria motocicleta e ainda supostamente ter tentado dispensar o revólver usado no crime.

Exclusivo

Com exclusividade o Teixeira News conseguiu uma informação fornecida pelo delegado Marcus Vinícius, dando conta que o padrão de vida do mototaxista Sidney era a algum tempo incompatível com sua renda. “Ultimamente ele vinha sendo visto com relógios de marcas, cordões e até carros. Isso levanta uma suspeita que ele [mototaxista] poderia vir agindo nesse tipo de “serviço” também para outras pessoas”, relatou.

 

 

Fonte: Teixeira News

 

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