Uma das principais atividades desenvolvidas por agricultores familiares do Território Baixo Sul, na região de Valença, é a avicultura, com a criação de galinhas caipira. Essa preferência, orientada pelos técnicos do Escritório Local de Valença, da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), torna-se um componente alimentar e de geração de recursos para os agricultores, que buscam alternativas para complementar a renda familiar.
Para que esta atividade alcance os seus objetivos, os técnicos da empresa, na região, estão desenvolvendo uma campanha junto aos criadores de galinha caipira, visando à prevenção de doenças comuns em aves, como: Bouba aviária, Newcastle, Gumboro, Bronquite Infecciosa e Marek, que podem prejudicar a criação, levando, em alguns casos, a morte de todo o criatório.
Recentemente, a empresa detectou, em algumas propriedades do município de Valença, indícios de Bouba Aviária, o que levou a médica veterinária do Escritório de Valença, Maiana Machado, a visitar a região do Orobó, para diagnosticar os animais que apresentavam sintomatologia da doença, como: inapetência (falta de apetite), dificuldade de locomoção, febre, apatia, penas arrepiadas, áreas despenadas e nódulos na região da cabeça e do bico.
A veterinária, após exame clínico dos animais, explicou aos agricultores que essa doença é tratável, mas que é indispensável cuidados preventivos para que as aves fiquem sadias, evitando prejuízos desnecessários. “Torna-se imprescindível a vacinação dos pintos, logo nos primeiros dias de vida, pois doenças como essa é de fácil disseminação”, explicou Machado. Outra orientação da veterinária é sobre o manejo sanitário, considerado um fator importante para garantir a saúde das aves.
Nas áreas visitadas a veterinária, juntamente com outros técnicos da EBDA, orientaram os produtores a realizarem tratamento médico apropriado aos animais infectados, e o descarte de alguns que não compensariam o investimento com medicação.
“Gosto de criar minhas galinhas desde menina, mas nunca soube dessa doença. Confesso que fiquei assustada; então, resolvi procurar a EBDA para me ajudar com esse problema. Despois dessa visita estou mais aliviada por ter aprendido o que devo fazer para tratar os animis doentes e evitar que outras doenças ataquem as minhas galinhas”, comentou a agricultora familiar Maria Cristina da Hora, do povoado de Orobó.
A equipe técnica da empresa vai continuar a orientação aos agricultores da região, sobre a prevenção de doenças de aves, visando que outros criatórios não sejam contaminados.