A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, tomou posse no Conselho de Coordenação do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, reforçando sua presença nessa ação que apoia iniciativas de restauração de 15 milhões de hectares de vegetação nativa até 2050. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a ação é uma das 10 Iniciativas de referência da restauração mundial.
A Suzano já fazia parte desse Pacto multissetorial que reúne mais de 300 organizações para restaurar a Mata Atlântica. Agora integra também o Conselho de Coordenação, que atua estabelecendo regras, princípios e políticas para a gestão e operacionalização do movimento.
Os eleitos tomaram posse durante a primeira reunião ordinária do mandato 2023/24, realizada no dia 11/4 de forma remota. O Coordenador de Meio Ambiente Florestal ES/BA da Suzano, Diomar Biasutti, e o Coordenador de Meio Ambiente Florestal SP, Paulo Rodrigues, assumiram as cadeiras de titular e suplente, respectivamente, nesse Órgão que tem por missão de orientar a atuação do movimento na Mata Atlântica, durante a Década da ONU para a Restauração de Ecossistemas (2021 e 2030).
“Nosso foco é contribuir na mobilização dos atores locais para impulsionar a efetivação dos objetivos assumidos para a Década da Restauração, incentivando iniciativas regionais para restauração ecológica”, declarou o Coordenador de Meio Ambiente Florestal da Suzano, Diomar Biasutti.
“A expertise da empresa se soma para progressão das metas. Reforçamos nossa contribuição em um dos maiores projetos de restauração do país”, relatou o Coordenador de Meio Ambiente, Paulo Rodrigues.
A Suzano integra um dos sete representantes da iniciativa privada que compõem o Colegiado, que tem um total de 26 integrantes, entre eles representantes do Governo, Organizações Não-governamentais, Centros de Pesquisa e Associações e Colegiados.
Com foco em ter todas as operações neutras em carbono ao longo desta década, a Suzano atua para remover mais 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2030. A recuperação da paisagem florestal na Mata Atlântica trará benefícios para a biodiversidade e a população da região, além de contribuir para a segurança hídrica e a captura de carbono a partir das áreas preservadas e recuperadas.
Referência mundial em restauração
O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica existe há mais de 13 anos. A iniciativa é buscar, ao longo dos anos, o aprimoramento de técnicas de restauração e a implementação de diversas ações para a proteção do bioma, priorizando a vegetação nativa em margens de rios e nascentes, garantindo serviços ambientais mais inconstantes, a conservação da água e o solo.
A ONU reconheceu o trabalho de restauração florestal da Mata Atlântica como um dos mais promissores e relevantes do mundo, declarando-o como uma das 10 Iniciativas de Referência da Restauração Mundial (‘flagship’ em inglês) da Década, que contam com organizações da Argentina, Brasil e Paraguai. O anúncio foi realizado durante a 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU (COP15), realizada em Montreal, no Canadá, em dezembro de 2022.