Produtos e equipamentos estão sendo distribuídos a partir desta semana para as redes de saúde de 10 municípios do sul da Bahia e de Salvador
A Suzano, referência global na produção de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, inicia nesta semana a distribuição de 35 respiradores e 80 mil máscaras hospitalares importados da China para o estado da Bahia.
Parte das doações feitas ao Governo da Bahia contam com apoio da Veracel, empreendimento agroindustrial que integra operações florestais, industriais e de logística e no qual a Suzano tem 50% de participação.
Os respiradores atenderão as redes de saúde da capital do Estado, onde a pandemia afeta um grande número de pessoas, e também de Teixeira de Freitas.
Já as máscaras serão destinadas aos municípios de Mucuri, Eunápolis, Caravelas, Nova Viçosa, Alcobaça, Prado, Ibirapuã, Medeiros Neto, Itamaraju e também Teixeira de Freitas.
“Estamos enfrentando uma situação inédita como sociedade moderna e sabemos que a disponibilidade de respiradores e equipamentos de proteção é fundamental para salvar a vida de milhares de brasileiros. Por isso, devemos unir forças para vencer essa batalha contra a Covid-19”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
Ao todo, a empresa destinará 159 respiradores e 1 milhão de máscaras hospitalares importados para o Governo Federal e sete estados da Federação (São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará e Paraná).
A distribuição está sendo realizada em conjunto com os governos e inclui regiões onde a companhia atua, levando em consideração a identificação de necessidade de cada estado e município e a estratégia de combate à Covid-19 estabelecida pelas autoridades de saúde.
“A alta demanda global por respiradores, máscaras hospitalares e outros itens médicos foi um grande desafio a ser superado para conseguirmos importar os produtos e doá-los aqui no Brasil para o combate à Covid-19. Também seguimos com tratativas permanentes com os governos federal, estaduais e municipais para definirmos a melhor estratégia de distribuição e atendimento aos locais onde os equipamentos são mais necessários”, afirma o diretor executivo de Relações e Gestão Legal, Pablo Machado.
Adicionalmente aos ventiladores pulmonares e máscaras importados da China, a Suzano também integra um grupo de empresas que viabilizará a ampliação de capacidade de produção de respiradores no Brasil.
A iniciativa prevê a entrega ao Governo Federal de 6,5 mil respiradores até agosto de 2020 e conta com recursos financeiros da Suzano, além de expertise e profissionais da empresa.
Desde o final de março, a companhia também já realizou a doação de papéis higiênicos, guardanapos e fraldas de fabricação própria para diversos estados brasileiros.
Somente na Bahia, foram doados 1.604 fardos de papel higiênico aos municípios de Alcobaça, Caravelas, Mucuri, Nova Viçosa, Prado e Teixeira de Freitas, além da capital Salvador.
Além disso, a companhia está mobilizando a doação de 83 mil litros de álcool 70% glicerinado, que serão distribuídos em diversos municípios da Bahia. Fundamental para a higienização neste período de pandemia, o produto será direcionado aos hospitais e instituições, tais como Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
Em paralelo, a Suzano tem empreendido todos os esforços para seguir operando, com foco na segurança e saúde de seus colaboradores, e dessa forma garantir o abastecimento de produtos no mercado.
A companhia fabrica matérias-primas usadas na confecção de papéis sanitários, máscaras, fraldas, papéis, embalagens de medicamentos e alimentos, embalagens em geral, itens ainda mais indispensáveis nesse momento de isolamento social e de necessidade de maiores cuidados com a higiene.
Apoio aos colaboradores
A Suzano acompanha atentamente a situação da Covid-19 no Brasil e, internamente, também tem adotado um conjunto de medidas operacionais e administrativas.
A empresa decidiu suspender todas as atividades operacionais não essenciais de colaboradores próprios e terceiros e cancelar viagens, eventos, visitas às unidades e reuniões presenciais.
Os colaboradores que não necessitam estar presencialmente nas unidades para a continuidade das operações passaram a trabalhar em formato home office.
O mesmo tratamento foi dado a todos os colaboradores com 60 anos ou mais e todos aqueles que apresentem condição de risco, como hipertensos, diabéticos ou que tenham doenças pulmonares.
Para os colaboradores cuja presença é indispensável nas operações, a companhia adotou como ações prioritárias, por exemplo,
- a medição de temperatura corporal dos trabalhadores antes do acesso a fábricas, ônibus ou viveiros;
- a distribuição de refeições individuais e espaçamento maior entre mesas e cadeiras nos refeitórios;
- a adoção de maior distanciamento de cadeiras em salas de controle operacionais, com sinalização visual no local;
- a limitação a 50% no número de colaboradores transportados nos veículos da empresa;
- o aumento da frequência de limpeza e higienização de áreas comuns;
- a disponibilização de máscaras aos colaboradores que estiverem na Unidades;
- e a adoção de quarentena caso haja identificação de colaborador ou prestador de serviço com risco de contaminação.
Todas essas ações são acompanhadas por um frequente compartilhamento de informações em todos os canais de comunicação da empresa.