Seguindo um rígido protocolo de segurança, a Companhia realizou as ações de manutenção sem intercorrências, em uma complexa operação que envolveu cerca de 2500 prestadores de serviços
Uma Parada Geral (PG) – operação de manutenção que as indústrias de celulose precisam realizar a cada 15 meses de forma preventiva – é por si só um trabalho complexo. Envolve muitos trabalhadores devido à quantidade de manutenções preventivas necessárias para sustentar as operações. Neste ano, a operação ganhou um componente desafiador: o cenário de pandemia. Na Unidade Mucuri da Suzano, no Extremo Sul da BA, a PG envolveu cerca de 2.500 trabalhadores e foi concluída com sucesso na última quarta-feira (12), tanto sob o aspecto da manutenção quanto ações preventivas no combate à Covid-19.
A operação, que durou dez dias, transcorreu sem intercorrências. A PG estava inicialmente programada para o mês de abril, mas foi adiada em função da pandemia. Em função de aspectos previstos em legislação, bem como com o objetivo de assegurar o bom funcionamento dos equipamentos da indústria, a Suzano precisava realizar a PG no mês de agosto e, para isso, montou uma minuciosa operação que, além dos tradicionais aspectos focados em segurança no trabalho, enfatizaram também a prevenção ao novo coronavírus.
Os prestadores de serviços envolvidos atenderam a uma considerável lista de implementações e novas exigências contratuais: foram estabelecidas normas de distanciamento e adequações de layout para o transporte de pessoas, a realização prévia de testes para o início das atividades de trabalhadores provenientes de outras regiões do país entre várias outras medidas, como proibição de hospedagem em residências. Para hospedar os profissionais de fora da região, a Suzano realizou inspeção e monitoramento em todas as pousadas e hotéis da região, além de estabelecer o limite de uma pessoa por quarto.
“Esta PG exigiu um planejamento ainda mais minucioso e, graças a um trabalho colaborativo que envolveu nossas equipes de operação, saúde e segurança, bem como as empresas parceiras, chegamos ao final da operação com sucesso”, reitera Heverton Dias, gerente executivo industrial da Suzano na Unidade Mucuri.
Ao longo dos 10 dias de manutenção, todos os prestadores de serviço preencheram um questionário de triagem completo com o objetivo de monitorar as condições de saúde e garantir o cumprimento das medidas preventivas estabelecidas. Também foi construído um robusto restaurante de campanha, que seguiu o protocolo exigido em relação a distanciamento, higienização frequente, atuação dos técnicos de segurança na entrada para monitoramento e orientações gerais, refeições realizadas via marmitas, sinalização de mesas e cadeiras já higienizadas.
A equipe de técnicos de segurança foi reforçada em outras frentes ao longo da PG, com o objetivo de orientar e ampliar a fiscalização, enquanto os colaboradores de todas as áreas administrativas da companhia permaneceram em home office. A empresa se empenhou em garantir a continuidade dos processos, com total foco no cuidado com as pessoas e a sociedade.
A iniciativa contribuiu também para gerar e compartilhar valor com pousadas e hotéis da região, que é turística. O setor, que foi fortemente impactado pela pandemia, atuou com empenho para se adaptar adequadamente às exigências sanitárias estabelecidas para a parada geral. Naturalmente, a iniciativa também beneficiou as esferas comerciais e sociais da região, que abasteceram todo o arsenal necessário para a execução das atividades em caráter excepcional, com alimentação adaptada, itens de higiene, geração de trabalho e renda, entre outros.
Ademais, a Suzano manteve todas as práticas que já vem adotando desde o início da pandemia, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas, adequação total de estruturas físicas e operacionais de acordo com as recomendações dos órgãos de saúde, intensificação dos procedimentos de higienização em todos os ambientes, túneis de sanitização, aferição de temperatura, entre outras medidas.
Sobre a Suzano
A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de árvores, as quais permitam a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.