Suzano anuncia geração de caixa operacional de R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre

Suzano anuncia geração de caixa operacional de R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre
Resultado é sustentado por elevação nas vendas de celulose e maior exportação de papel. Foto Divulgaçaõ

A Suzano, empresa fabricante de biomateriais desenvolvidos a partir do cultivo da árvore, divulgou os resultados referentes ao segundo trimestre de 2019. O período de abril a junho foi marcado pela aceleração das vendas de celulose no exterior e pelos maiores volumes de papéis comercializados no mercado externo. Como resultado, a companhia totalizou geração de caixa operacional de R$ 2,2 bilhões no período, um aumento de 25% na comparação com o trimestre anterior. O EBITDA ajustado alcançou R$ 3,1 bilhões, com uma margem EBITDA ajustada de 48% no período, excluindo-se as vendas de Klabin.

“O ambiente de negócios no mercado de celulose continua desafiador, sobretudo em função de questões macroeconômicas e geopolíticas, ocasionando um desequilíbrio entre oferta e demanda. Identificamos, contudo, evolução na demanda ao longo do trimestre, suportando um melhor desempenho de nossas vendas. A competitividade em custos da companhia, associada à nossa solidez financeira, nos proporciona total resiliência para atuar em um cenário mais adverso”, afirma o Presidente da Suzano, Walter Schalka.

As vendas de celulose atingiram 2,2 milhões de toneladas no segundo trimestre, o que representa uma expansão de 28% em relação ao total comercializado no primeiro trimestre deste ano. As vendas de papel, de 301 mil toneladas, cresceram 10% em igual comparação, reflexo da estratégia adotada pela companhia de flexibilizar a alocação comercial com o objetivo de garantir atendimento a clientes nacionais e estrangeiros.

A receita líquida da Suzano atingiu R$ 6,7 bilhões no período. Quando considerados os resultados dos últimos 12 meses, proporcionando uma visão anual dos números da empresa, a receita líquida acumulada soma R$ 29,4 bilhões. Vale lembrar que os números referentes a 2018 divulgados hoje pela Suzano, empresa resultante da fusão entre Suzano Papel e Celulose e Fibria, consideram dados pro-forma, como se as duas empresas já estivessem integradas um ano antes. A fusão foi concluída em 14 de janeiro de 2019.

O resultado líquido do segundo trimestre foi um lucro de R$ 700 milhões, beneficiado pelo maior volume de vendas de celulose e de papel e pelo impacto positivo da variação cambial no resultado financeiro.

No segundo trimestre, a saúde financeira da companhia foi ampliada pelo aumento da sua posição de liquidez para R$ 10,8 bilhões e pelo alongamento do prazo médio e redução do endividamento.

A companhia também encerrou o primeiro semestre com investimentos totais de R$ 2,8 bilhões, recursos destinados a atividades de manutenção, modernização de suas operações e crescimento de seu negócio, incluindo compra de terras e a construção de terminais portuários em Santos (SP) e Itaqui (MA). Os investimentos de capital em 2019 estão estimados em R$ 5,9 bilhões, um total de aproximadamente R$ 500 milhões abaixo do previsto inicialmente para o ano, como mais uma demonstração da disciplina financeira da empresa em virtude das condições adversas de mercado.

Sobre a Suzano

Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de eucalipto, as quais permitam a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui