Suspeito de adulterar e vender cilindros de oxigênio à UMMI e ao HMTF é preso

Suspeito de adulterar e vender cilindros de oxigênio à UMMI e ao HMTF é preso
Suspeito de adulterar e vender cilindros de oxigênio à UMMI e ao HMTF é preso. Foto reprodução internet

Em ação conjunta entre o Ministério Público (MP) baiano e a Polícia Civil, realizada em Teixeira de Freitas, na manhã desta terça-feira, 28 de agosto, foi preso Diego Lemos Dias dos Santos, suspeito de participar de um esquema de fraude na produção de cilindros de oxigênio na Bahia, inclusive, no Extremo Sul do Estado, tendo fornecido o material adulterado para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas e a Unidade Materno-Infantil (UMMI).   Unidades de saúde de Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã e Vereda também teriam sido vítimas.

Segundo a nota do MP, “ele [Diego] foi preso na sede da empresa Assis & Rodrigues Ltda-ME, investigada por supostamente fornecer gás medicinal adulterado para unidades de saúde dos municípios de Teixeira de Freitas, Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã e Vereda. Foram apreendidos cilindros de oxigênio adulterados”, diz a nota.

De acordo com o promotor responsável pelo caso, George Elias Pereira, e com o delegado Ricardo Amaral, durante a ação foram apreendidos cilindros adulterados. Ainda segundo eles, em depoimento, Diogo afirmou que é responsável pelos serviços contábeis e pela emissão de notas fiscais da empresa, de propriedade do pai dele, Izaias Rodrigues da Silva. O suspeito ainda declarou que o pai está fora do país e, por isso, não foi localizado.

As investigações apontam que a empresa fornecia cilindros de oxigênio industrial como se fossem de oxigênio medicinal às unidades de saúde da região. Ainda de acordo com o Ministério Público, “para realizar a fraude, a empresa teria comercializado cilindros com lacres distintos dos selos identificadores e pintado de verde cilindros originalmente pretos”.

Por meio de nota, o promotor George Elias explicou que “normas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) estabelecem, para diferenciar os produtos, que o oxigênio medicinal deve ser acondicionado em cilindro verde, enquanto o oxigênio industrial em cilindro preto”. Com isso, a polícia constatou as fraudes e encaminhou os materiais apreendidos à perícia.

Em matéria do Bocão News, há denúncias sobre supostas mortes motivadas pelo uso do oxigênio industrial.

O caso foi manchete na edição do BATV, na Rede Globo, essa noite.

Histórico de crimes
Segundo o CORREIO, o dono da empresa, Izaias Rodrigues da Silva, responde a uma acusação de homicídio junto à Justiça do Espírito Santo. De acordo com o processo, em 11 de junho de 2015, o suspeito teria atirado e matado Gefison Oliveira de Souza, na cidade capixaba de Linhares.

A ação foi parar no TJ-BA, uma vez que uma das testemunhas arroladas no processo é natural de Medeiros Neto. Izaias chegou a ter a prisão preventiva decretada, a pedido do Ministério Público do Espírito Santo, mas foi liberado. O processo continua em curso e corre em segredo de Justiça.

Com informações: Correio e Bocão News

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