O mestre Hélio Fernandes, em seu blog na Tribuna da Imprensa, com a clareza de quem, ao logo de 80 anos, enxergou com lucidez e espírito libertário a História do Brasil, comentou: “nessa briga entre o congresso e o STF, para variar, quem paga o pato é o povo. Será que as excelências dos dois poderes não enxergam que a violência está arrasando o país? Ou será que acham que habitam um pináculo dos deuses e podem ficar indiferentes a essa realidade? Será que acham mais importante suas picuinhas palacianas do que legislar e aplicar as leis?”
Mais uma vez, o velho Hélio tocou com força o dedo na ferida.
BARBOSA MIDIÁTICO?
O que sempre dissemos aqui, repercutindo a opinião do advogado paulistano Saul Cordeiro, em seu ótimo blog “Nem flautas nem trombones”, é que sempre pareceu suspeita e midiática a excessiva agressividade do Dr. Joaquim Barboza em suas intervenções, fossem de que natureza fossem. Pois agora está explicado: em sua coluna do dia 28 de abril na Tribuna das Imprensa, o jornalista Carlos Chagas afirma: “Quatro candidatos às eleições presidenciais já se definiram, ainda que até outubro do ano que vem surpresas possam e devam acontecer: Dilma Rousseff, Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva. Mais duas hipóteses estão em aberto, ainda que em zona de sombra: Joaquim Barbosa e José Serra.” As midiáticas aparições do Dr. Barboza estão aí explicadas: dono de uma vaidade pétrea, o que ele sempre quis foi sair candidato a presidente da república. Pode até não sair, se condições lhe forem negadas pelo momento político, mas que quer, quer.
Em política, não existe almoço grátis.
O NOSSO PIOR PESADELO
Estava esse torvo escriba em pleno supermercado Faé, conversando com Zé e outros poetas, quando um deles, Fernando, pontificou: “Podemos ir nos preparando para viver o nosso pior pesadelo: a Argentina ser campeã mundial aqui no Brasil.”
Isso, depois deles terem emplacado o papa e a rainha da Holanda…
TUNELIZANDO
“Você sempre sabe a coisa certa para fazer. A parte difícil é fazê-la.”
(Norman Schwarzkopf)
“Ética nada mais é que reverência pela vida.” (Albert Shweitzer)