Na terça-feira, 21, aconteceu em Teixeira de Freitas um curso sobre ‘Plano de Governo e Ações para Governar’. O evento é uma iniciativa do Partido dos Trabalhadores e da Fundação Perseu Abramo, uma fundação petista responsável pela inteligência política e administrativa para orientar as gestões petistas nas Prefeituras, Estados e Governo Federal. Da Fundação, como palestrante, veio o professor Antônio Lopes Cordeiro, o professor Tone.
O curso trata profundamente a história do PT, a linha política, a conduta partidária do dia a dia e visa oferecer ferramentas de gestão, que são experiências positivas vividas pelo PT no Brasil inteiro.
“Esse evento é um dos cursos que a gente está chamando de tipo de capacitação básica. Na verdade ele faz parte de um programa de capacitação continuada, criado pela Fundação, que na verdade são três fases: a primeira fase são esses tipos de capacitação básica, cursos rápidos de 20 a 40 horas, que têm a finalidade de colocar para dentro deles todas as pessoas interessadas em discutir a inovação da Gestão Pública. A segunda é a introdução do laboratório, onde ele vem de uma concepção mais ampla, já com experiência a partir de uma prefeitura que o PT governou em São Paulo, chamada Artur Nogueira e foi testado durante dois anos em uma Universidade Adventista em São Paulo e agora está vindo para a Fundação. O Laboratório tem um objetivo claro que é a gente oferecer para os professores, novas ferramentas de gestão pública, a partir de diagnóstico da realidade local. A terceira fase é um curso de especialização de Gestão Pública e Social, que será implantado agora em agosto e que, no ano que vem, existe a pretensão que esse urso vire um mestrado profissional em Gestão Pública e Social. Todo esse ferramental visa consolidarmos o que estamos chamando de modo petista de governar, e legislar e de se relacionar com a sociedade”, explica o professor Tone.
Para o prefeito de Teixeira e membro da diretoria executiva da UPB, João Bosco, “esse curso veio em um momento importante, porque, ao mesmo tempo que a UPB, nos debates que a gente tem feito , em 2011 percebemos que 43% das prefeituras da Bahia tiveram suas contas rejeitadas, dos 417 tivemos 192 com contas rejeitadas. É evidente que esse não é um problema só do prefeito. É um problema da máquina que não funciona adequadamente”.
A UPB, detectando essas dificuldades, criou uma Câmara Setorial, que vai discutir, fazer alguns convênios e articulações para criar capacidade de governo e oferecer as ferramentas para que as prefeituras possam reduzir essas rejeições de contas. Coincidentemente, enquanto isso, acontece a nível de UPB, o Partido dos Trabalhadores, sensibilizado com essa situação, vem oferecer as ferramentas de gestão para as prefeituras.
Este evento também aconteceu em Ibicaraí, nos dia 23 e 24, abrangendo a região, em Anagé, no dia 27.
Nesse primeiro semestre são três eventos de formação política e administrativa. No segundo semestre, abrangeremos outras regiões, com novos temas, mas sempre tendo em mente que o tema principal é melhorar a vida do cidadão.