Tupinambás haviam deixado o local em março, após reintegração de posse.
Polícia Federal informou que está se inteirando da situação da fazenda.
Ainda de acordo com o cacique, eles descobriram que as reintegrações foram suspensas na Justiça, e então resolveram ocupar novamente as fazendas. A Polícia Militar e Força Nacional fazem a segurança do local. A Polícia Federal disse que ainda está se informando a respeito da situação.
Uma das fazendas tem 20km de extensão e fica às margens da BA-001. O local já havia sido ocupado pela mesma tribo em 2013.
Segundo a cacique Maria Jesuína, em um outra fazenda, onde já funcionou uma pousada, vivem cerca de 162 famílias indígenas que estavam morando no local e pagando aluguel ao dono da fazenda, mesmo a área fazendo parte do território em disputa. Ainda segundo a cacique, os índios recebem constantes ameaças do fazendeiro, que se recusa a sair do local com a família.
Força Nacional
A atuação da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) no sul da Bahia foi prorrogada por mais 90 dias, com a finalidade de preservar a ordem pública e a segurança das pessoas e do patrimônio, tendo em vista os conflitos entre indígenas e produtores rurais, que disputam o controle de terras na região.
Segundo a portaria publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (31), a operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de segurança pública da Bahia. Já o número de profissionais a ser disponibilizado pelo Ministério da Justiça obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação.
O documento ainda destaca que o prazo do apoio prestado pela FNSP poderá ser prorrogado, se necessário.