“Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra” (Filipenses 2.9-10)
O nome de Jesus é exaltado acima de todo nome, de toda pessoa no universo. Essa é a realidade espiritual que nos envolve. Assim como o Sol é o centro do sistema do qual faz parte nosso planeja, Jesus é o centro. Não de um sistema, mas de todo o universo. Cada ser vivo deve honrá-lo. Cada coisa existente pertence a Ele. É essa a dimensão da revelação bíblica sobre Jesus. Em 1 Coríntios lemos que há “um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem vieram todas as coisas e por meio de quem vivemos.”(1 Co 8.6) As Escrituras afirmam que “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”, portanto, é por Cristo que conhecemos a Deus, o Pai. E diz ainda, que por meio dele “foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis”. Também são dele todo poder e autoridade, pois “todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.” (Cl 1.15-17).
Por tudo isso é que não existe equilíbrio ou harmonia na existência de ser algum sem que esteja em submissão a Cristo. Pecar é, sobretudo, negar e resistir ao senhorio de Cristo. Num mundo caído, em que todos são pecadores, a submissão a Cristo soa estranha. Em meio a uma multidão que segue o próprio coração e acredita que não dar satisfação a ninguém é sinal de uma identidade bem estabelecida, que acredita que o máximo da firmeza pessoal é “se assumir-se”, submeter-se a Cristo e dizer não a si mesmo é muito estranho. É uma atitude que não pode ser compreendida sem uma experiência pessoal, qual seja a de submeter-se. Mas é a fé e a submissão a Jesus, é a consideração e obediência à Sua vontade que nos fortalece e orienta para reconhecermos os caminhos da vida em meio aos conflitos, anseios e ilusões que nos cercam. Ele nos ama, nos oferece Sua graça e não desiste de nós.
Precisamos dobrar os joelhos diante de Jesus. Esse é o nosso dever. Mais que apenas ajoelhar-se, isso significa reconhecer Sua autoridade sobre nossas vidas. Significa reconhecer que tudo, em última análise, pertence a Ele e nós mesmos somos chamados a pertencer a Ele. Costumamos resistir bastante. Somos pecadores e nossos pecados são nossa recusa em nos submeter a Cristo. Algumas vezes percebemos e outras não. Nossa clareza aumenta na medida e que nos submetemos. E diminui, quando nos rebelamos. Por isso, quanto mais submissão a Cristo, mais fácil nos submeter. Quanto menos, mais difícil. Mas é nele que temos a redenção, o perdão que nos reconcilia com Deus, com as pessoas e com a vida, para sermos verdadeiramente nós mesmos (Cl 1.14).
ucs