SP: Gil Rugai é condenado por morte de pai e madrasta

O juiz Adilson Paukoski Simoni divulgou na noite de sexta-feira, 21, a pena de Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta, em março de 2004. Embora o rapaz tenha sido condenado a 33 anos e 9 meses de prisão em regime fechado, ele poderá recorrer em liberdade.

Segundo o juiz, a sentença corresponde ao duplo homicídio qualificado por motivo torpe. Pela morte do pai, Luis Cargos Rugai, ele foi sentenciado a 18 anos e 9 meses de prisão – pelo parentesco consangüíneo –  e mais 15 anos pela morte da madrasta, Alessandra Troitino. Caso o recurso da defesa de Rugai seja negado, o ex-seminarista terá que cumprir, no mínimo, um sexto da pena, o que equivale a 5 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado.

Em sua decisão, o juiz Simoni afirmou que Rugai manteve, em todos os dias do julgamento, uma “aparência de bom moço, o que demonstra sua personalidade intensamente dissimulada”. Ainda segundo o magistrado, isso confirma que o ex-seminarista é uma pessoa “extremamente perigosa”.  Sete jurados tiveram que decidir sobre a condenação de Gil Rugai. Quatro votaram pela condenação e três pela absolvição do réu.

O julgamento de Rugai durou cinco dias no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Neste último dia, ocorreram os debates entre acusação e defesa, sendo que cada uma das partes teve uma hora e meia para expor seus argumentos. Elas ainda teriam direito a réplica e tréplica, mas esse tempo de debate foi dispensado por elas.

 

Folha de São Paulo

 

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