A vulnerabilidade é uma característica marcante dos últimos tempos, existia antes, mas as conexões eram mais presenciais, e pode assumir várias formas. Mas, em todos os casos, vulnerabilidade significa nos expormos à possibilidade de criação de um vínculo. Os riscos variam, é claro, desde enfiar um dedo do pé na água até mergulhar cegamente do alto de um penhasco.
Hoje, quase tudo passa primeiro pelo Zap, e-mail, Instagram entre outros. Existe muita ansiedade. Acredito que o relacionamento amoroso, entre duas pessoas, está mais para um carrinho de mão do que para uma rosa: às vezes cheio de pedras, uma bagunça, mas também duradoura. Mas ainda assim é difícil colocar em palavras.
Não posso deixar de amar! Sem isso não existe vida para mim. Fazer da vida um romance é a única coisa que há de bom. Mas o mundo está repleto de superficialidades, términos e solidão, mesmo a dois.