“Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância.” (Efésios 1.22-23)
Na vida cristã há lugar para apenas um Senhor – Jesus. Podemos fazer parte da comunidade dos que creem, mas somente Cristo é a cabeça, o que tem pleno direto de mando e autoridade inquestionável. Todos os demais envolvidos são apenas servos, beneficiários da graça e devem estar sob avaliação para seu próprio bem. Pois todos os demais envolvidos não são infalíveis, não são inquestionáveis, não devem ter o direito de fazer tudo a seu próprio modo, pois não são donos da verdade. Mas muitas vezes as coisas funcionam em outra direção.
Quando pessoas avançam os limites nas coisas relativas à fé cristã, quando líderes agem como deuses e pessoas os tratam assim, a fé deixa de ser cristã e passa a ser pagã. O abuso, a falta de ética, a exploração e muitas outras faces do pecado correm como um esgoto encoberto pelos ritualismos e fachadas próprias da criatividade religiosa humana. Prometendo virtude, entregam ilusão e produzem imaturos, pessoas que esperam da vida e de Deus o que não deveriam, seguindo rumos que as levarão à dor e à decepção. Tudo isso gera um estilo de vida estranho, uma religiosidade maniqueísta, que não comunicam graça, nem amor e nem esperança.
Por isso devemos manter claro para nós que é sob a autoridade de Cristo que todas as coisas estão e que isso deve incluir a nós mesmos. Ele é a cabeça que deve governar o corpo (comunidade) dos que creem e cada crente individualmente. Ele é a plenitude de Deus e sem (re)conhecermos a Cristo como o Senhor que Ele é, não (re)conheceremos
a vida eterna (Jo 17.2-3). Devemos nos subverter contra toda subversão da autoridade que pertence somente a Cristo. Devemos, com humildade perseverante, julgar a nós mesmos, se permanecemos na fé cristã ou se nos deixamos envolver e ser manipulados por outra. Pois nem tudo que reluz, é ouro!
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