Simpósio do Papaya Brasil começa nesta segunda em Porto Seguro

Começa nesta segunda-feira (31), o Papaya Brasil 2011: V Simpósio do Papaya Brasileiro, principal fórum de integração dos agentes da cadeia produtiva do mamão. Durante toda a semana – até 4 de novembro -, pesquisadores, professores, extensionistas, produtores e estudantes vão se reunir no Náutico Praia Hotel & Convention Center, em Porto Seguro (BA), para trocar experiências e informações científico-tecnológicas, sob o tema “Inovação e sustentabilidade”.

O evento é organizado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), com o apoio de diversas instituições parceiras. As inscrições devem ser feitas pelo site até hoje (27) e após essa data somente no local do simpósio.

Programação

Serão sete painéis, abrangendo 27 palestras, sendo três palestrantes internacionais, que vão tratar de melhoramento genético, do mercado internacional e das perspectivas do processamento de mamão em âmbito mundial. “Para isso, traremos o pesquisador Somasundaram Rajarathnam. A participação desse pesquisador indiano é uma novidade. A Índia é nosso principal competidor em termos de mercado mundial de mamão. Então, ele vai nos trazer o cenário da cultura do mamão hoje naquele país e nos apontar os problemas que enfrentam no que diz respeito à exportação. A presença de um importador de mamão como palestrante em nível internacional também merece destaque por abordar aspectos relacionados à chegada dos frutos que exportamos para a Europa e Estados Unidos”, acrescenta o presidente da comissão organizadora, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Jorge Loyola. A programação completa está disponível no site www.papayabrasileiro.com.br.

Clínicas de fitossanidade

Outro aspecto inovador são as clínicas de fitossanidade. Haverá a interação direta dos agentes da cadeia produtiva com pesquisadores, em termos de discussão de pragas e doenças. “Nosso objetivo é que o indivíduo leve o seu problema e, ali, com o pesquisador, ele obtenha a receita do que deve ser feito, seja na identificação, seja no controle do problema fitossanitário”, explica o pesquisador. Além disso, os interessados vão poder participar de cursos sobre manejo de pragas e doenças, nutrição, irrigação e fertirrigação do mamoeiro e elaboração de projetos de implantação de pomar de mamão.

A expectativa, de acordo com Loyola, é que os principais gargalos da cadeia produtiva sejam elucidados. “São três basicamente os desafios hoje: o pequeno número de variedades utilizadas no sistema de produção; a parte fitossanitária, relacionada ao problema muito sério de doenças fúngicas e viróticas; e as questões de mercado, relacionadas às elevadas exigências do mercado internacional”, completa.


Fonte: Alessandra Vale / Ascom da Embrapa Mandioca e Fruticultura

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