Sesab irá adquirir 50 mil testes rápidos para detecção do coronavírus

Sesab irá adquirir 50 mil testes rápidos para detecção do coronavírus
Sesab irá adquirir 50 mil testes rápidos para detecção do coronavírus – Foto: Reprodução

Mais rápido e com precisão similar ao teste molecular do tipo RT-PCR, que é o padrão ouro na detecção do coronavírus, o teste rápido de antígeno é uma das novidades que auxiliará a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) a realizar o diagnóstico e, caso necessário, a internação precoce. Os interessados em participar do pregão eletrônico nacional que ocorrerá no próximo dia 30, às 10 horas, devem acessar o edital nos sites www.comprasnet.ba.gov.br e www.licitacoes-e.com.br.

Recomendado pelo Ministério da Saúde, o teste oferece resultados em, aproximadamente, 30 minutos e é realizado através de swab nasal. Serão adquiridos 50 mil unidades. “O teste RT-PCR se mantém como padrão ouro para detecção da Covid-19, mas a testagem em maior escala e velocidade é essencial. Ele será utilizado nas UPAs e Unidades de Emergência para orientar se o paciente deve ser internado imediatamente, pois o teste tem uma especificidade alta, o que significa que se der positivo, o paciente está infectado pela Covid-19”, ressalta o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas.

É indicado que o teste seja realizado entre o terceiro e sétimo dia após o início dos sintomas, o que possibilita a detecção precoce e a interrupção da transmissão por meio de isolamento dos casos infecciosos e seus contatos próximos.

Para a diretora-geral do Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-BA), Arabela Leal, a maior vantagem do teste rápido de antígenos é a detecção da doença em sua fase aguda, além da velocidade para obtenção do resultado.

“O teste rápido de antígeno busca a presença do vírus naquela amostra coletada e não utiliza equipamentos mais complexos. Ele detecta a doença na fase aguda. Já o teste rápido de anticorpos é realizado com a coleta de uma gota de sangue e busca anticorpos que foram produzidos pelo paciente após ter contato com o vírus, geralmente, após 10 dias de infectado”, explica a diretora-geral, ao apontar que o teste não detecta os anticorpos adquiridos e sim a presença do vírus naquele momento.

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