Os servidores da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) decretaram greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (17) e fizeram manifestação no Centro de Atenção à Saúde (CAS), seguida de passeata até o Shopping da Bahia, contra a política de desvalorização da categoria. Os manifestantes pedem ainda a saída do secretário Fábio Vilas-Boas por ser intransigente e insensível durante negociação da pauta apresentada pela categoria. O presidente do Sindsaúde, Silvio Roberto dos Anjos e Silva, relatou que Vilas-Boas faltou a três reuniões do Conselho Estadual de Saúde para não prestar contas à população. Apesar da interrupção das atividades, a categoria garante que os serviços de urgência e emergência estão sendo preservados. “Não devemos ceder às ameaças e pressões das diretorias de que vão cortar ponto de quem aderir à greve”, declarou Silvio Roberto, que ressaltou a legalidade da greve. Os servidores pedem, entre outros itens, a revogação do corte do adicional de insalubridade; revisão da regionalização da saúde, em conformidade com as discussões realizadas com os trabalhadores em cada Núcleo Regional de Saúde; implantação de carreira para o grupo técnico-administrativo; fim da privatização dos serviços públicos de saúde e tercerizações para grupos privados lucrativos ou filantrópicos; revisão do valor de ticket alimentação, auxílio-transporte e do valor das diárias; melhora das condições de trabalho e assistência à população; e realização de concurso público para todos os cargos do grupo saúde e grupo técnico-administrativo. A greve atinge os municípios do interior do estado, entre eles Feira de Santana, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus, Gandú, Ilhéus, Itabuna, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Paulo Afonso, Cícero Dantas, Serrinha, Jequié, Itapetinga, Juazeiro, Jacobina, Mundo Novo, Itaberaba, Brumado, Vitória da Conquista, Irecê, Ibotirama, Boquira, Caetité, Barreiras, Santa Maria da Vitória, Seabra, Senhor do Bonfim, Amargosa, Guanambi e Cruz das Almas.
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