No horário eleitoral, Serra afirma que candidatos devem ser ‘transparentes’. Dilma Rousseff diz que Serra comandou privatizações no governo FHC
O candidato do PSDB à Presidência da República, Jose Serra, disse nesta quarta-feira (13), no horário eleitoral gratuito na TV, que os candidatos devem ser “transparentes, verdadeiros, que assumam suas posições e opiniões sem enrolar, sem mudar ao sabor dos ventos”. Segundo ele, “essa pode ser a eleição da honestidade, de quem nunca esteve metido em escândalos”.
O programa de Serra teve início com imagens do nascimento de uma criança. Posteriormente, foi feita uma comparação entre as biografias de Serra e da candidata do PT, Dilma Rousseff. O apresentador do programa disse que Serra é experiente e ocupou vários cargos e que Dilma “nunca disputou uma eleição e só chegou aqui graças ao seu padrinho político”.
José Serra afirmou que o governo tem que parar “de gastar em bobagem”, “pegar pesado contra a corrupção” e investir mais em infra-estrutura para criar empregos e tornar o Brasil competitivo.
Comparação
No horário eleitoral, Dilma comparou o modelo de governo petista com as gestões tucanas. Segundo ela, Serra comandou as privatizações da Vale e da Light quando foi ministro do Planejamento no governo Fernando Henrique Cardoso. E quando foi governador de São Paulo, de acordo com Dilma, privatizou 31 empresas no estado e instituiu a cobrança de pedágio nas rodovias. “Nosso caminho é diferente, de valorização das empresas brasileiras”, disse Dilma.
Ainda de acordo Dilma, “na época de Serra e FHC”, não havia programas de transferência de renda, com exceção do renda cidadã, que segundo ela, atendia apenas 140 mil famílias. “Essa é uma diferença fundamental, no nosso governo 28 milhões de brasileiros saíram da miséria. No governo passado isso jamais teria acontecido. (…) assumo um compromisso no meu governo de erradicar a miséria”, afirmou a candidata do PT.
No programa, foi mostrado depoimento do vice-presidente José Alencar apoiando Dilma e dizendo que ela tem condições de dar continuidade ao governo Lula.
Fonte: G1