Da Redação
O prefeito de Teixeira de Freitas, Apparecido Stautt, quando se manifestou a respeito de um dossiê que foi amplamente divulgado pela imprensa e que relatava supostos casos de corrupção em sua administração, declarou que tinha conhecimento de sua existência. Apparecido disse ainda que o dossiê é fogo amigo e que as pessoas envolvidas seriam exoneradas e que ele próprio iria enviar o material para a Polícia Federal. Segundo ele, nada ficaria encoberto.
Entretanto, transcorridos mais de seis meses, o assunto parece ter sido varrido para debaixo do tapete. Nem o prefeito nem a PF deram uma resposta à sociedade sobre o caso.
Se o caso terminar em pizza, confirmam-se as palavras de Stautt: Teixeira é mesmo a cidade da mentira, uma vez que até o momento nenhuma ação moralizadora foi desencadeada.
Cabem os questionamentos: o prefeito mandou o dossiê para a Polícia Federal? O gestor apurou as denúncias? Algum dos colaboradores foi punido pelo chefe do Executivo? O povo anseia por respostas.
Tendo em contas as máximas “o povo sabe o que quer” e “a voz do povo é a voz de Deus”, se chega à conclusão de que o governo de Apparecido Stautt carece de credibilidade perante a opinião pública. Os munícipes estão desiludidos.
Não havendo uma referência em termos de gestão, o município pena com essa situação e com a falta de cooperação entre os setores públicos municipal, estadual e federal. O mesmo se aplica a relação da prefeitura com a iniciativa privada.
A sua fragilidade política e inexpressividade fazem com que o prefeito não tenha condições de fazer frente a um adversário surgido nesse cenário, que poderá reunir todas as condições de exercer a liderança na região.
“É realmente a coisa está muito complicada. O próprio prefeito afirma que tem pepino grosso ainda pra vir”, afirmou um cidadão que opinou sobre o assunto e que não quis se identificar.
“O prefeito se atrapalha com as palavras e diz os maiores absurdos. Todavia não sabemos o que realmente acontece e que não chega ao conhecimento da população”, afirmou uma funcionária pública que também optou pelo anonimato.
“Se o prefeito sabia dos casos de corrupção, por que não tomou nenhuma providência? Ele pode estar sendo conivente. Religiosos que ocupam cargos públicos não estão acima do bem e do mal”, considerou um empresário, que se identificou apenas pelo prenome Ney.