“Os professores abrem a porta, mas você deve por si mesmo”. (Provérbio chinês)
No próximo 15 de outubro celebra-se o Dia do Professor, data que remete a algumas reflexões nos contextos que vão do “ser” profissional à sua importância no meio social pela participação cidadã que exerce, onde se faça presente, como instrumento mediatizador da Educação.
Há quem referencie a profissão da arte do ensino como a primeira entre todas e da qual as demais derivam, sob as formas mais variadas, segundo as vocações de cada um.
Em sendo a primeira, como princípio norteador das demais profissões, nos diferentes campos do saber: das artes, da filosofia, das ciências exatas, da saúde, da tecnologia, dentre outras áreas, e da própria educação, como a sociedade contempla o professor?
Há uma identidade, uma correlação inegável entre professor (o ser) e Educação (a questão) porque exatamente ele se constitui no instrumento principal dela ao disseminar seus princípios e conteúdos, num plano previamente estabelecido, destinado a uma clientela que está representada por aqueles presentes em sala de aula e que anseiam por formação.
Certamente é isto acima que a sociedade entende, vê ou assiste, até porque ela mesma já passou, também, por isso, independente do grau de escolaridade que trilhou.
Especulando, ainda, no pensar de Hamlet (“Ser ou não ser, eis a questão”), da obra shakespeariana mundialmente conhecida e buscando um paralelismo para os eminentes educadores desta Bahia/Brasil, na efeméride do seu dia, enquanto o príncipe dinamarquês tortura-se em sua indecisão, os professores não padecem de tal situação vez que, conscientemente, optaram pelo “ser”, ao escolherem o exercício do ensino-aprendizagem como a opção do labor vivencial, que enfrentam com (in)dignidade própria a serviço da sociedade.
Reflexões outras existem muito mais relativas a outros planos vivenciais: seu status quo social, à qualidade de vida, o aprimoramento intelectual na perspectiva do bem-servir com a qualificação que todos, jovens ou adultos, do professor esperam e sempre na dependência dos poderes institucionais do país.
Na perspectiva do desenvolvimento social, democraticamente resultante do processo evolutivo em que a Educação é parte relevante, saudar o Professor no seu Dia é uma forma de prestar-lhes as devidas reverências, o reconhecimento por sua dedicação ao que faz – participação sem igual no apoio à formação intelectual das comunidades baianas e brasileiras. Até porque, onde haja o professor, por sua ação efetiva, ele atuará iluminando os caminhos da ignorância, repelindo a escuridão e demonstrando que é possível imaginar-se haver pela Educação uma luz ao final do túnel, mesmo persistindo ainda as maiores dificuldades à sua notável contribuição social.