Recebemos em nossa Redação na manhã desta quinta-feira, 05 de setembro, o pastor Ricardo Oliveira, secretário regional da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), e Natan Barbosa, promotor institucional de marketing e relacionamentos da SBB, que fazem parte da SBB em Belo Horizonte, a qual atende os estados de Minas Gerais e Bahia.
Em viagem na região, eles participaram do seminário Celebrando a recuperação, promovido pela Igreja Batista Castelinho e, também, da Convenção Estadual da Assembleia de Deus Madureira, com estandes expondo o vasto leque de produtos de sua gráfica: bíblias, em diversidade de línguas e abordagens, uma maneira de democratizar o acesso ao conteúdo do Livro Sagrado e, consequentemente, evangelizar.
Eles também realizaram palestras sobre tradução da Bíblia, que, segundo Natan, é feita em duas abordagens: primeiro, “a origem das sociedades bíblicas, objetivo do trabalho de modo geral, pra quebrar o estigma que tem de que a SBB apenas produz e vende bíblias, quando, na verdade, tem todo um trabalho por trás disso”, e complementa: “Segunda abordagem é um panorama histórico de origem e produção do texto. A gente vai falar da Bíblia, desde a época que ela foi dada por Deus a Moisés em pedra até os dias de hoje na era digital, uma abordagem histórica falando também entre as diferenças da tradução em português, porque existem diferenças, métodos para traduzir uma Bíblia, o objetivo da tradução, porque é importante etc.”.
Na cidade de Teixeira de Freitas, eles participaram, ainda, na quarta-feira, 04, da reunião da Associação de Pastores Evangélicos de Teixeira de Freitas (Apetf), onde falaram aos presentes sobre as publicações, projetos e parcerias da SBB, ações pautadas no slogan “Semeando a palavra que transforma vidas”.
O objetivo precípuo da Sociedade Bíblica, cuja ideia nasceu em 1804, no País de Gales, é dar a Bíblia a todos, “com um preço que possam pagar e uma linguagem que possam entender”, e isso segue em todas as 147 sociedades que existem no mundo, atuantes em mais de 200 países e territórios.
No Brasil, segundo Natan Barbosa, a Bíblia foi traduzida para diversos dialetos, dentre eles, há oito bíblias completas e 38 novos testamentos em línguas indígenas, o que ele aponta como mais que um trabalho de evangelizar, mas, de preservação da memória de um povo, posto que, sabe-se, as línguas tendem a morrer com seus falantes, o que as tornam vivas são os documentos escritos. “Importante lembrar que quando traduz a Bíblia para um dialeto indígena é uma forma de preservar a cultura daquele povo”, detalhou.
Embora possua uma gráfica própria e lidere este mercado no Brasil, a SBB não é uma empresa. Conforme o pastor Ricardo, “é uma instituição que trabalha para as igrejas e com as igrejas, os diretórios que nos dão as diretrizes para nos guiar todos os anos”. Além disso, os valores arrecadados com as vendas alimentam trabalhos missionários e se destinam a desenvolver programas de assistência social em todo o País, voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Entre os públicos contemplados por suas ações estão os ribeirinhos da Amazônia, detentos, enfermos hospitalizados, pessoas com deficiência, famílias e estudantes.
Vale citar que a SBB tem um Bíblia em braile, cujo valor gira em torno de 4 mil reais, no entanto, “todo deficiente visual do Brasil não paga pra tê-la. Basta se cadastrar no site da SBB, com a ajuda de alguém, e receberá em casa, a cada quatro meses, 1 volume até se completar os 37, que representam a Bíblia completa, já em sua mais recente versão”, explica o secretário regional. Este trabalho também é custeado por meio das arrecadações das vendas das bíblias e doações à causa.
Para cumprir a missão de distribuir a Bíblia a todas as pessoas, a SBB oferece o texto bíblico em diferentes mídias e formatos, com abordagens específicas para diferentes públicos: infantil, Bíblia da Mulher, Bíblia Conselheira, Bíblia da Escola Bíblica e muito mais. Confira tudo no site da SBB e em livrarias evangélicas.
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