Segunda etapa de vacinação contra aftosa vai até 30 de novembro

Segunda etapa de vacinação contra aftosa vai até 30 de novembro
Foto: Heckel Júnior
Está sendo realizado de 1.° a 30 de novembro, a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa em bovinos e bubalinos. Em geral, a vacina contra a febre aftosa é aplicada de seis em seis meses (maio e novembro), a partir do 3.º mês de idade do animal. Na Bahia, nenhum caso da doença é registrado há mais de 10 anos.

Na aplicação, devem ser obedecidas às recomendações do fabricante em relação à dosagem, forma de aplicação, tempo de validade, método de conservação e outros pormenores.

Segundo o coordenador regional de Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) em Teixeira de Freitas, Petrônio de Figueiredo Soares, estima-se que durante a campanha cerca de 1.550.000 cabeças de bovinos e bubalinos sejam imunizadas no Estado. Um pouco mais que o ano passado, quando o número de animais vacinados foi de 1.536.000.

Petrônio chama atenção para as declarações. “Após a vacinação, os criadores devem comprovar a mesma na ADAB. O período de comprovação vai até 10 de dezembro”, ressaltou.

Ainda de acordo com Petrônio, a vacinação é obrigatória e o criador que não vacinar ficará sujeito à multa, algo em torno de R$ 50,00 por animal. Aqueles que não declararem a vacinação também poderão pagar multa, cerca de R$ 150,00 por animal.

O coordenador também alerta sobre as vacinações contínuas contra a brucelose, aplicadas em bezerros de 3 a 8 meses – esta só pode ser feita por veterinários credenciados e é declarada semestralmente. Além da vacina contra a raiva aplicada em bovinos, bubalinos, ovinos, equídeos e caprinos, a partir do 4.º mês de idade, com repetição e declarações anuais.

Saiba mais sobre a febre aftosa

A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por um vírus. Atinge animais de cascos bipartidos – bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. O vírus permanece vivo na medula óssea, mesmo depois da morte do animal. Por isso, a moléstia é altamente contagiosa.

O primeiro sintoma é a febre alta. Podem surgir aftas na boca, na gengiva ou na língua, e, principalmente, feridas nos cascos ou nos úberes. As lesões impossibilitam o animal de se alimentar e podem provocar a morte. O vírus é geralmente transmitido pelo leite, pela carne e pela saliva do animal doente.

Como vacinar corretamente

O pecuarista deve ficar atento quanto à imunização correta do gado. Quando aplicada sem cuidado, a vacina pode não fazer efeito.

1.º passo: escolha a agulha certa e esterilize-a para evitar formação de abscessos na carne (inchaço no local da aplicação);

2.º passo: antes de injetar a vacina, bombeie para remover todo o ar retido na seringa;

3.º passo: o local ideal da aplicação é na tábua do pescoço. Aplicações na garupa, quando há formação de abscessos, podem prejudicar as carnes nobres;

Recomendação: evite usar agulha intramuscular, pois é de difícil aplicação e provoca abscessos com mais frequências, o ideal é usar a agulha subcutânea de 15×15 ou 10×15 mm. Troque as agulhas a cada 10 a 15 animais, ou cada vez que a seringa esvaziar.

Fonte: Sulbahianews

 

 

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