O grande assunto da mídia paulistana são as eleições para prefeito. Nesse assunto, o must é a descoberta de que Serra também teve um kit gay, assim como Haddad. Quando foi prefeito, Serra soltou uma cartilha anti-homofóbica, nos moldes da que Haddad soltou quando foi Ministro da Educação. O problema é que com as redes sociais, as notícias não ficam mais ocultas e nem podem ser selecionadas a gosto da grande imprensa. Com a notícia nas redes, os jornalões tiveram que abrir espaço.
Muito bem feito.
De seca e meca
O período que vai de agora até a posse de prefeitos e vereadores eleitos é o chamado período de lua de mel. Muita festa, muita comemoração, muita alegria dos vencedores. Depois vem a posse, a dura realidade: são monstruosas as dívidas das prefeituras. Um prefeito de determinada cidade do Extremo Sul afirmou que vai deixar 18 milhões em caixa. Não conta o ilustre gestor o quanto ele vai deixar de dívidas.
Bem pra lá de 100 mi.
Teixeira de Freitas
Partidários do senhor Timóteo Brito estão fazendo de tudo para transformar a derrota em vitória, bem ao estilo do político brasileiro. Alegam que só o prefeito Apparecido deu 10 mil votos a João. Outro tanto Uldurico teria transferido e mais outro as rádios, com a atuação de Lucas Bocão, teria dado. João Bosco, segundo esses pensadores, teve apenas de 2 a 3000 votos.
Lugar de chorar é na cama.
Porto Seguro
Partidários de Lúcio Pinto continuam afirmando que Cláudia, por conta de compra de votos e abuso de poder econômico, não toma posse. Se as alegações tiverem algum fundo de realidade, cedo todos ficarão sabendo, pois, se houve recursos, a justiça vai se pronunciar. O que mais pode pegar são os ônibus lotados que chegavam todo dia de Eunápolis, segundo acusadores. Será que foram produzidas provas que possam convencer à Justiça?
Só falar não adianta.
Mensalão
Bastou que Duda Mendonça fosse absolvido pelo relator Joaqum Barbosa do crime de lavagem de dinheiro para que arrefecesse o entusiasmo da grande imprensa pelo Morcego Negro. Ora, quando condena, o ministro é íntegro, quando absolve é vendido? Barboza condena ou absolve de acordo com suas convicções, nem sempre acompanhadas pelos colegas. Cumpre o seu dever de Juiz capacitado e íntegro. O que faz a confusão é a grande imprensa, que assumiu partido contra os réus e não admite que qualquer um deles possa ser absolvido. Julgamento não é assim, assim, como afirmou José Dirceu, é “tribunal de exceção”.
Os Juízes julgam, a imprensa noticia. No caso do Brasil, os juízes julgam, a imprensa também e o veredito é tentativa de imposição da grande mídia.
Está certo isso?
Os cuidados do tempo
Teixeira de Freitas foi a cidade em que o PT teve a vitória mais representativa, tanto pela frente quanto pela posição da cidade. João Bosco venceu o PSD, a estrutura de um gabinete de deputado estadual, a figura do secretário Wilson Brito Filho e vários outros fatores, entre eles a escassez de recursos. Mas chegou a hora do perigo.
A vitória tem inúmeros pais e inúmeras mães, cada um apresentando uma conta diferente ao eleito. Mais: pais de última hora, mães abastardadas, gente que depois da vitória, apesar de ter jogado contra, colocou adesivo do 13 no carro. Aviso: João Bosco está prevenido e atento.
Do fim com a luz do escuro
“Um paradoxo é uma verdade que morde seu próprio rabo.” (American Farm, revista americana)
“O exagero é uma verdade que perdeu a calma.” (Kahlil Gibran)
“Rótulos são para latas, não para pessoas”. (Anthony Rapp)
“Quando nada é garantido, tudo é possível.” (Margareth Drabble)