Santos ou pecadores?

“Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (1 João 1.8-10)

Santos ou pecadores?“Não se esqueça: você é um pecador! Se você se considera justo e puro está enganado. Suas chances de pureza dependem da confissão e perdão. É assim com pecadores. Você não é melhor do que as pessoas ao seu redor!” É mais ou menos isso que o apóstolo está nos dizendo. Mas, isso é coisa que se diga?! Não deveríamos nutrir um outro tipo de mentalidade? Por exemplo, que somos santos, purificados e remidos pelo sangue de Cristo Jesus? Isso é ou não verdade? Este verso nos dá uma boa oportunidade para refletirmos sobre essas coisas. Afinal, somos santos ou pecadores?

Sem dúvida que a fé em Cristo e o compromisso de vida com Ele nos fazem filhos de Deus, levados de volta para Deus (redimidos) e libertos do domínio do pecado (remidos). Somos “santos” pois em Cristo somos separados para existirmos em comunhão com Deus e para a glória de Cristo! Mas isso não tem o sentido de que nos tornamos pessoas isentas, sem pecados. Ainda somos pecadores, pessoas em conflito com o que sabemos ser o certo e as coisas erradas que desejamos (como Paulo explica em Romanos 7). E é justamente a consciência disso que nos leva à humildade e dependência de Deus para podermos viver de maneira santa.

As pessoas mais amadurecidas são aquelas que têm mais clareza de suas infantilidades. As pessoas mais santas são as que não perdem de vista sua inclinação para o pecado. Ser cristão não é ser resolvido, é ser perdoado e amado por Deus. Quando julgamos nosso irmão, estamos dizendo que não temos pecado. Quando nos isolamos a pretexto de nossa santidade, estamos dizendo que não temos pecado. Agindo assim negamos a verdade e deixamos de ser portadores da Palavra de Deus. Por isso, viva hoje a vida de um santo e faça as confissões de um pecador. Olhe com compaixão para os caídos, você é um deles, exceto pela graça que lhe ergueu e lhe mantém de pé. Resista ao pecado e concretize em sua vida esse paradoxo divino: o principal dos pecadores, pela graça, pode viver como o mais destacado dos santos!

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