Sabedoria para a tristeza

“E lhes disse: ‘A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem’.” (Marcos 14.34)

Reconhece essas palavras? Elas são de Jesus. Ele ficou triste, e esta não foi a única vez. Mas esta foi a pior de todas. A tristeza era mortal, tinha o poder de fazer com que desejasse alívio a qualquer custo. Para nós que tanto estranhamos a tristeza, ver Jesus, o Senhor da vida, tão profundamente entristecido deveria nos ensinar que precisamos aprender a lidar com ela, pois ela nos alcançará. Portanto, não devemos ter almas mimadas, almas especialistas em fuga. Mas almas que aprendam a lidar com o dia mal.

Jesus nos ensina aqui que uma alma triste precisa falar de sua tristeza. Não é possível falar a qualquer um, por isso ele escolhe três de seus mais chegados discípulos e então abre seu coração. Jesus também nos ensina que uma alma triste precisa de apoio. E Ele pede apoio aos seus amigos. Alguns tem a tendência de cobrar, em lugar de pedir. Esperam que seus amigos percebam, quase que adivinhem, que estão abatidos. Não é assim que se faz. Tristeza e humildade devem andar juntas.

Os amigos de Jesus não lhe foram apoio, como podemos ler nos Evangelhos. E não seria errado deduzir que Jesus sabia que seria assim. Todavia, Ele os envolve em Sua luta e pede que participem de Seu momento de angústia. É assim que almas tristes devem fazer. Alguma reserva é necessária, mas não isolamento. Deus nos deu uns aos outros. Devemos fazer amigos e partilhar com eles, de alma para alma. E algumas vezes, na dor e tristeza, amigos tornam-se irmãos (Pv 17.17).

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