O filósofo Alexander Dugin fornece a Putin, a cobertura doutrinária para a reivindicação imperial hoje prevalecente nas relações de Moscou com os países vizinhos, ele fala do colapso do “liberalismo global e hegemonia ocidental”. O conceito central de Dugin, hoje, é o de um mundo multipolar, encarregado de enfrentar “a hegemonia espiritual do Ocidente”.
Os centros estratégicos a partir dos quais se constrói o mundo multipolar são as civilizações em diálogo ou conflito (guerra). Não se trata de restaurar formalmente a URSS, mas de tornar a Rússia o centro político, cultural e militar dos países desgarrados dela, com o objetivo de agrega-los. Pequim e Moscou buscam reorientar discussão sobre democracia em um momento em que enfrentam pressões sobre seus territórios e vem seus sistemas políticos questionados, afirma Ronaldo Carmona, pesquisador do Cebri.
Não apenas a Rússia vem sofrendo perdas territoriais importantes em termos de influência, como também a China está sob pressão em Taiwan, Hong Kong e Xinjiang. À medida que a área de influência das potências é contestada, elas reagem.
De todas as minhas credenciais como Engenheiro, a mais significativa é eu ser membro de carteirinha da raça humana. Não é como se fôssemos espiar este local distante do Brasil com curiosidade, mas acender uma luz e descobrir este bando de baratas da ganância de poder.
Mas é preciso olhar ali dentro para vê-la. Sem dúvida, por pensar que a hora é grave para o mundo. Sem dúvida, também porque os acontecimentos parecem confusos e devo estuda-los para chegar a compreendê-lo.