Na manhã desta segunda-feira (14), em Salvador, o governador Rui Costa inaugurou o novo Centro de Hemorragia Digestiva (CHD), do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), que foi reformado e requalificado. Com as obras, a unidade teve um incremento de 78,5% na capacidade de atendimentos mensais, passando de 560 para mil, e pode realizar procedimentos endoscópicos diagnósticos e terapêuticos, incluindo métodos avançados, como a Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica, que é utilizada para diagnosticar problemas do fígado, vesícula biliar, dutos biliares e pâncreas. O novo CHD também será um ambiente de ensino e pesquisa, com a formação de novos profissionais a partir da residência médica.
“Além de atender pacientes internados e também pacientes que estiverem em outras unidades, inclusive nas Upas, o equipamento irá diagnosticar e, eventualmente, no próprio procedimento, corrigir problemas de saúde, ou ainda fazer a preparação para intervenções maiores que o paciente precise. Sobre a residência médica, nossa busca tem sido pela formação de novos profissionais e novos especialistas para atender a demanda de toda a Bahia”, ressaltou Rui Costa.
O Centro de Hemorragia Digestiva, que contou com um investimento de mais de R$ 14,2 milhões, entre obras e equipamentos, possui 13 leitos, sendo um de isolamento no ambulatório, além de quatro salas de internamento com dois leitos. Além disso, a unidade possui seis salas para realização de exames e quatro leitos no centro de recuperação pós-anestésica.
De acordo com a secretária estadual da Saúde, Adélia Pinheiro, os pacientes internados terão acesso aos serviços do novo CHD por meio da Central Estadual Regulação, enquanto os procedimentos ambulatoriais serão agendados pelos municípios, utilizando o Sistema Lista Única. “É uma unidade de referência para todo o estado, que traz para os nossos pacientes o atendimento às necessidades de alta complexidade utilizando tecnologia de ponta”, destacou.
Segundo o diretor geral do HGRS, Adil Duarte, “embora o novo CHD esteja fisicamente ligado ao Hospital Roberto Santos, ele tem uma estrutura de independência com todos os serviços e infraestrutura necessários para a execução de atendimentos de alta complexidade. É como se nós tivéssemos outro hospital acoplado ao HGRS”.