Governador eleito da BA afirmou que anuncia os secretários em dezembro.
Wagner também participou e disse que está à disposição de Dilma Rousseff.
O governador eleito da Bahia, Rui Costa, apresentou em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (29), na sede da Governadoria do estado, em Salvador, a equipe que fará a transição do atual governo. No encontro, ele adiantou que vai reduzir estruturas e secretarias, mas não citou nomes de pessoas que podem deixar seus cargos.
Costa ainda enfatizou que a transição terá duas fases e que os nomes dos secretários só serão anunciados em dezembro. Contudo, disse que as pessoas escolhidas terão afinidade com a área de atuação.
“Não vou antecipar detalhes porque a decisão não está tomada. Pedi a Manoel Vitório [coordenador da equipe de transição] o ‘desenho’ da situação. Vamos introduzir, nesse período, ações que venham melhorar a gestão e trazer inovação para o estado. Semana que vem vou conversar com a equipe em paralelo, e o anúncio [do nome dos secretários] será feito entre o dia 1° e 10 de dezembro”, explica Rui.
Além de Manoel Vitório, atual secretário da Fazenda, a equipe de transição é formada por servidores da Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e das secretarias do Planejamento (Seplan) e da Fazenda (Sefaz).
O governador eleito ainda disse que não há garantia de que todos que integram a equipe irão compor as secretarias do governo. “A equipe tem perfil técnico. Quase todos são servidores públicos”, destaca.
Já com relação à Assembleia Legislativa da Bahia, Rui disse que não vai interferir nas escolhas dos deputados. “Se pedirem minha opinião, vou conversar, mas o Estado não será usado para favorecer a eleição de ‘a’ ou ‘b’. Essa não é a função do governador”, conta.
O governador Jaques Wagner também participou da coletiva, mas deixou as explicações da nova gestão estadual para Rui Costa. Wagner falou sobre seu futuro político e disse que a presidente reeleita, Dilma Rousseff, ainda não conversou com ele sobre a possibilidade dele ocupar algum ministério.
“Estou a disposição dela [Dilma] para qualquer coisa. Nunca tive conversas com ela sobre o assunto. Ela e Lula achavam que eu tinha que ser candidato a senador, mas eu estou orgulhoso de ter concluído o mandato e ter ajudado na reeleição dela”, disse.
Wagner contou ainda que, caso não seja escolhido para compor o governo de Dilma, vai atuar no meio acadêmico e dar palestras.
Fonte: G1