O rio Sena é um rio emblemático que atravessa Paris e tem origem na comuna de Sources-Seine, na Borgonha. O seu nome é uma homenagem à deusa celta Sequana, que era cultuada na antiga Gália. A vida em torno das margens do rio Sena faz parte do seu patrimônio. Dentre os elementos que são inseparáveis da vida do rio, encontram-se os bouquinistes (ou buquinistas, numa adaptação direta para o português). Apreciados pelos passantes, os buquinistas formam uma verdadeira comunidade de livreiros especializados.
Ainda me lembro da ilusão extremamente agradável que experimentei, nos meus vinte anos, quando li o livro “O fio da navalha”, de Somerset Maugham, a frase que não esqueço: “Há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrê-lo.” Já tinha conhecido o rio Sena por muitos livros que li, mas percorrê-lo à noite com uma taça de vinho merlot é inesquecível. Agora, é utilizado como local de competição nas Olimpíadas, apesar da polêmica sobre a poluição que existia. Lá existem belas barcaças, com sua boa vida a bordo, e os rebocadores, cujas chaminés se dobravam para trás para passar debaixo das pontes, rebocando barcaças, além da bela vegetação em volta.
Afinal, viajar demanda muita alegria… Passar por acontecimentos como os que vivemos nestas lindas paisagens no rio Sena.