As melhores conversas são as que temos com nós mesmos, e o retiro é o espaço para isso. A agitação fica do lado de fora. No Carnaval, muitos farão retiros, onde o silêncio serve para meditar, ouvindo pios de passarinhos e cigarras, tudo fraco, vago e remoto, como se destinado a agravar o silêncio. O tempo sempre passa — no retiro ou na agitação do Carnaval —, nos devorando lentamente como uma jiboia.
Fechar os olhos e, assim, na penumbra, buscar a paz junto apenas ao osso nu da existência.