“Pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus.” (Mateus 5.20)
Com Jesus chegou a nós o anuncio do Reino de Deus. João Batista, o precursor de Jesus, anunciou: “o Reino de Deus está próximo” (Mc 1.15), pois o Filho de Deus havia chegado ao mundo. Jesus anunciou que foi do agrado do Pai dar a pessoas humildes e pequenas o Seu Reino (Lc 12.32). Mas Jesus também disse que para entrar nesse Reino era preciso uma justiça superior àquela demonstrada pelos fariseus e mestres da lei. Do que Ele estava falando? Como podemos ser justos na medida exigida pelo Reino de Deus?
Em poucas palavras podemos considerar que Jesus estava falando que o Reino de Deus exige uma justiça maior que a justiça produzida e aceita pelo reino da religião. Na religiosidade há uma justiça também, mas ela é apenas exterior, ela se fundamenta no cumprimento de regras e preceitos simplesmente. Ela se importa pouco com o que mais importa. O Reino de Deus exige uma justiça que, além das ações, torna o coração agradável a Deus. Uma justiça cujo maior valor está no cuidado, respeito e amor ao próximo. Uma justiça que não podemos produzir, precisamos receber. Não é própria dos homens, é divina.
Por isso Jesus disse também que, para entrar no Reino de Deus, seria necessário nascer de novo (João 3.3). Precisamos ser “reinventados” de dentro para fora. Precisamos de uma reengenharia completa, a começar pelo coração. Precisamos de uma nova ficha: o passado precisa ser sepultado e tudo precisa começar de novo. Precisamos receber perdão, graça, misericórdia e amor, de tal qualidade e em tal quantidade que só encontraremos em Deus. A boa notícia é que Ele veio a nós, cheio de graça e de verdade, para nos dar tudo isso (Jo 1.14). Se o Reino de Deus lhe interessa, deixe que Deus faça de você uma nova pessoa.