A população brasileira está envelhecendo, aumentando a necessidade de medicamentos.
A vida inteira é considerada como uma situação particular submetida a um destino: o dever de morrer. Mas a finitude está cada vez mais distante, com o avanço da medicina.
O remédio exige certo nível de ilusão, uma crença na invencibilidade da pessoa. Mas, atrás da porta trancada da fórmula química, não existe essa certeza — existem probabilidades.
Só adoece ou sente dores quem está vivo. Vivemos como se soubéssemos tudo, mas não sabemos nada.