“Vou me empenhar por uma ampla reforma urbana, capaz de assegurar moradia digna e qualidade de vida, universalização do saneamento básico e estrutura de mobilidade urbana, com prioridade no transporte público”, afirmou a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) em seu primeiro discurso no Senado. Segundo ela, sua experiência como prefeita de Salvador a sensibilizou para os graves problemas que os brasileiros enfrentam atualmente em suas cidades, o que justifica sua atuação por essa reforma.
Lídice afirmou ainda que também na reforma política pretende lutar pelo desenvolvimento permanente da democracia do país e pela participação popular e da cidadania no poder político. “Vou lutar pela participação popular no controle sobre a gestão da coisa pública, e no combate à interferência do poder econômicosobre o processo eleitoral”, disse ela.
Na reforma tributária, afirmou Lídice, seu mandato será pautado pela luta por uma distribuição mais equânime dos recursos públicos entre entes federados e pela desoneração dos salários e do consumo popular e por uma maior taxação sobre as grandes fortunas. A isenção de imposto sobre a cesta básica e investimentos equivalentes a dez por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em educação serão outras frentes de atuação da senadora. “Serei uma aliada de nossa presidenta Dilma Roussef pelo fim da miséria e pelo desenvolvimento da educação em nosso país”, garantiu ela.
Lídice da Mata afirmou também que será a voz da mulher na luta pela igualdade dos seus direitos, pelo fim da violência doméstica e da desigualdade dos salários em relação aos homens. “Aqui dessa tribuna pretendo ainda representar negros, brancos, filhos e filhas de orixás, católicos, evangélicos, os sem credo e os de todos os credos. Defenderei nossa cultura como uma atividade econômica de inclusão social e de auto-estima e preservação de nossa identidade”, afirmou a senadora.
Lídice encerrou seu primeiro pronunciamento citando Rui Barbosa: “Eu não tenho jeito de servir a ninguém senão com a minha consciência. Contra a minha consciência, não. A verdade lisamente dita, é o único processo, que sei, de ser útil aos meus amigos. Hei de desagradar; mas não quero enganar”.
Fonte: Ascom da senadora Lídice da Mata