Itapetinga: Realizado nas vilas mutirão de combate a dengue

A Bahia tem o maior número de cidades que correm o risco de ter surto de dengue em todo o país. A informação faz parte de um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (13). Dentre os 91 municípios brasileiros, 22 (24% do total) são localizados no estado. Só durante o mês de janeiro, a Bahia registrou 2,743 mil casos da doença. O número é o quinto maior entre todas as unidades federativas do Brasil e fica atrás apenas do Rio de Janeiro (4.275), Minas Gerais (3.531), Pernambuco (3.495), Tocantins (3.450) e Pará (3.304).

Com o objetivo de conscientizar as pessoas quanto aos cuidados que devem ser adotados em casa para evitar a proliferação do mosquito transmissor a Sec. de Saúde de Itapetinga, através dos agentes de endemias, está realizando nas Vilas Riachão, rosa, Suzana, Clerolandia, Hilda Gama e adjacentes mutirão de combate a dengue com panfletagem e coleta de matérias que acumulam água. O mutirão realizado em parceria com a Sec. de Transporte e Serviços Públicos começou na quarta-feira 25/04 e prossegue até sexta-feira dia 27/04.

Dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, como no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no período do verão, após ou durante períodos chuvosos. A coordenadora de endemias, Helaine Cristine informou que a melhor forma de se evitar a doença ainda é o combate aos focos propícios à criação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. “Lugares que acumulam água, como caixas d´água sem a tampa de proteção, latas, pneus velhos, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros, devem ser evitados, por isso estamos realizando este mutirão, para conscientizar as pessoas para estes cuidados e também recolhermos matérias que são depositados no quintas e terrenos baldios”, enfatizou a coordenadora.

 

 

 

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