“E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” (Efésios 4.11-13)
Não é muito honroso ser pastor nos dias atuais. Pelo menos não em todos os lugares. Mas não é assim sem razão. A designação pastoral deveria ser divina. Mas há evidências de não é assim. A obra pastoral deveria ser preparar os santos (salvos em Cristo) para a obra do ministério (serviço cristão). Mas há evidências de que o trabalho agora é outro. E o resultado deveria ser o amadurecimento espiritual cuja marca é o conhecimento do Filho de Deus e a plenitude de Cristo. O que, sem dúvida, produziria atitudes éticas e caráter saudável. Mas…
Sim, há líderes corrompidos, pastores que pastoreiam a si mesmos, homens ambiciosos que se autodenominam apóstolos… Mas tudo isso se sustenta porque há pessoas manipuláveis, crentes simplórios no sentido ruim da palavra. Cristãos que não conhecem a Cristo! O que gera isso parece ser um problema de motivação. Busca-se a Deus para satisfazer a si mesmo. E com essa motivação torna-se presa fácil de enganadores. É sempre assim: quem deseja manipular Deus acaba sendo manipulado por satanás.
O verdadeiro cristão nasce da dor do arrependimento. Ele vai a Deus, entrega tudo e se rende. Sua riqueza é a graça e o perdão. Ele conhece o amor e misericórdias divinas e segue pela vida com Deus para aprender a ser a pessoa que Deus deseja. É entre pessoas assim que Deus designa pastores e líderes. São pessoas assim que amadurecem para a vida e para Deus. Pela confusão que vemos, parecem ser a minoria. Mas deles é o Reino de Deus: “Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino.”(Lc 12.32)