“Como ele diz em Oséias: Chamarei ‘meu povo’ a quem não é meu povo; e chamarei ‘minha amada’ a quem não é minha amada, e: Acontecerá que, no mesmo lugar em que se lhes declarou: ‘Vocês não são meu povo’, eles serão chamados ‘filhos do Deus vivo’.” (Romanos 9.25-26)
Sem o Novo Testamento nos veríamos intensamente pressionados a nos tornar judeus para conhecermos e nos relacionarmos com o Deus das Escrituras, o Deus que se revelou na história dessa nação que ainda é um sinal presente na história. Todavia, para não deixar incompleta a revelação especial que decidiu fazer de Si mesmo, Deus inspirou os evangelistas e os apóstolos para que nosso entendimento fosse enriquecido. E todo sentido das Escritura encontra sentido em uma pessoa: Jesus Cristo. Ele é a Palavra de Deus e a suprema Revelação de Deus.
A nação de Israel no Antigo Testamento é quem recebe o título de “povo de Deus”. Mas no Novo, cada servo de Cristo, cada pessoa que nele crê como Senhor e Salvador, é “povo de Deus”. Falando pelo profeta Oseias, Deus avisou aos judeus que seria assim. Ele disse que aqueles a quem não se reconheceria como “seu povo”, seriam feitos “seu povo”. Quem não conhecia o amor de Deus, seria chamada de gente amada por Deus. Todo ser humano foi incluído na história da salvação, porque todo ser humano sempre esteve no coração de Deus e foi por Ele amado.
O judeu João escreve em seu evangelho: “Deus amou o mundo” (Jo 3.16). O judeu Pedro escreveu aos “estrangeiros” (1Pd 1.1) que eles eram “a nação santa, o povo de propriedade exclusiva de Deus” (1Pd 2.9). As Escrituras anunciam claramente a benção de alcance universal que faz de gente que não era vista como “de Deus”, filha amada de Deus; que não o conhecia, conhecedora de Deus. Ele se revelou, nos amou e nos chama para Si. A vida com Deus é um constante “vir a ser” que nos transforma, cada dia mais, em filhos amados do nosso Pai Celeste, em Cristo Jesus. Seja, hoje, um pouco mais, filho de Deus, gente de Deus. Viva hoje para Deus.