Leia trechos da nota que a legenda divulgou detalhando a separação
Na tarde desta segunda-feira, 14 de março, o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), usou as redes sociais para anunciar o rompimento entre progressistas e petistas após 14 anos de aliança na Bahia.
Na publicação, Leão ressaltou a lealdade e o apoio parlamentar durante o casamento político entre Partido Progressista (PP) e Partido dos Trabalhadores (PT) e compartilhou uma nota pública de sua legenda, explicando os motivos da separação [leia abaixo].
Ao romper com o PT, Leão entregou as três secretarias que eram comandadas pelo PP. Além dele, que deixa a Secretaria de Planejamento, saem do governo: Nelson Leal, que atuava até então na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e Leonardo Góes, que respondia por Infraestrutura Hídrica e Saneamento.
O estopim do que foi confirmado hoje começou após o governador Rui Costa decidir permanecer no cargo em abril, ao invés de disputar uma cadeira no Senado. Leão comandaria a Bahia até o final do ano, herdando o mandato para o partido.
Agora, a expectativa é que a próxima jogada seja um salto para o lado do ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia ACM Neto (União Brasil).
A nota pública do PP
No texto, o Progressistas Bahia rememorou a contribuição do Partido nos êxitos das últimas quatro gestões estaduais.
E destacou que, depois de muitas reuniões, “foi atribuída ao partido a responsabilidade de assumir o governo durante os nove meses finais do atual mandato”.
“Na segunda-feira, 07 de março, porém, em entrevista a um programa de rádio de Salvador, o senador Wagner anunciou a nova composição da chapa. Nela, o vice-governador João Leão não teria nenhuma participação. Leão também não mais assumiria o governo.
Além de considerar inaceitável a quebra do acordo, a indelicada comunicação da decisão pela imprensa causou uma imensa decepção e a constatação de que o PP não era mais desejado e não tinha espaço na aliança que nos trouxe até aqui“, continua.
Você pode ler a íntegra aqui.