Providência e previdência

“O banquete é feito para divertir, e o vinho torna a vida alegre, mas isso tudo se paga com dinheiro.” (Eclesiastes 10.19)

Trago-lhe este verso hoje porque parece-me imensamente apropriado para nos inspirar a uma atitude mais responsável e previdente quanto à vida. Comer bem é muito bom, assim como degustar um bom vinho, mas é preciso ter dinheiro para pagar por estes prazeres, nos lembra Salomão. Em outras palavras: você quer desfrutar boas coisas, trabalhe para ter os recursos necessários. Ele exemplificou seu ensino com o banquete e o vinho, mas a lição é mais ampla. Devemos fazer as aplicações necessárias.

O ciclo da vida naturalmente nos coloca diante de momentos em que conseguimos gerar mais receita do que precisamos para viver. Tendemos então a realizar gastos extras, elevando nosso padrão de vida ou satisfazendo desejos adiados. Todavia, inevitavelmente, chegará o momento em que geraremos menos recursos do que precisaremos para viver. E aí sentiremos falta do que gastamos a mais. Por exemplo: ao envelhecermos as forças ficam menores e as necessidades, maiores. E a vida tende a ficar mais cara. É preciso ser previdente.

Deus cuida de nós e é revelado como o Deus da Providência (Jeová Jireh). Valemos mais que pardais e lírios para Ele. Todavia, isso não nos libera de nossas responsabilidades, de buscarmos sabedoria financeira, de pensarmos no futuro e sermos previdentes. Devemos resistir ao consumo desnecessário e valorizar o nosso dinheiro. Nossa fé em Deus deve nos livrar tanto de sermos sovinas quanto perdulários. Com Deus podemos ser generosos, desfrutar a vida, ajudar outros, ser dizimistas e construir segurança financeira. Não coloque na conta de Deus ou dos outros sua irresponsabilidade financeira! Acho que isso é pecado!

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