Depender do trânsito teixeirense para chegar ao trabalho é uma tarefa exaustiva. Agora, imagine tê-lo como seu ambiente de trabalho?!
Diariamente, o instrutor de trânsito Renô Alves Ribeiro, morador de Teixeira de Freitas, sai de casa e, assim como demais colegas de profissão, lida com os percalços de conviver com um tráfego (inúmeras vezes) barulhento, desorganizado e inseguro.
Em um requerimento que ele mesmo preparou e protocolou junto à Secretaria de Segurança e Cidadania, estão descritos, sob seu olhar, os problemas enfrentados não só por sua categoria, mas também por diversos outros profissionais.
No pedido de melhorias, Renô destaca as carências que a mobilidade urbana teixeirense possui: falta de sinalização vertical e horizontal em ruas e avenidas, fiscalização limitada dos agentes de trânsito, manutenção das faixas de pedestres, ausência de redutores de velocidade em diversos pontos, problemas nos semáforos etc.
E listou os lugares: por exemplo, a avenida Marechal Castelo Branco é uma pista com 3 faixas, porém não há a linha de visão de fluxo; duplicação da avenida Presidente Getúlio Vargas; melhorias na sinalização e semafórica no cruzamento do Clube Jacarandá.
E acrescentou mais vias que merecem atenção redobrada do poder público: avenida das Nações, avenida João Paulo II (rodoviária nova), avenida São Paulo, rua da Pituba, rua Pedro Álvares Cabral e vias do centro comercial da cidade.
O documento assinado por ele foi recebido pela pasta correspondente no fim do ano passado. Através desta e de outras cobranças, Renô aguarda que andar pelas ruas de Teixeira de Freitas, seja de carro, seja a pé, de bicicleta ou motocicleta, se torne menos difícil.