Governo diz que medida vai ampliar e descentralizar os serviços de saúde. Projeto prevê 10 policlínicas com custo de manutenção compartilhado.
Foi apresentada na prefeitos municipais a proposta de “modelo de consórcios interfederativo” na saúde. Segundo o governo estadual, a medida vai ampliar e descentralizar os serviços de saúde com reequilíbrio financeiro. O encontro aconteceu na União dos Municípios da Bahia (UPB), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, com a presença do governador Rui Costa e do secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas.
Segundo o governo, os 31 consórcios hoje existentes vão ter a participação estadual, ficando então responsáveis pela gestão regionalizada dos serviços como laboratórios regionais, unidades de pronto-atendimento, hospitais municipais e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192). Com isso, a proposta é construir 28 policlínicas com até 13 especialidades, além de 32 serviços e equipamentos a exemplo de tomógrafos e de ressonância magnética.
Com base no conteúdo apresentado, o objetivo é reduzir o percurso que a população faz para ter acesso às unidades de saúde com a regionalização dos serviços e também desafogar os hospitais regionais da Bahia.
Foi anunciado 10 policlínicas em 10 polos regionais para este ano, com o governo responsável pela construção e aquisição de equipamentos, e cofinanciamento de 40% da manutenção – o resto ficaria com o municípios consorciado. Cada policlínica é orçada em R$ 12 milhões, sendo que o custo de manutenção estimado é de R$ 700 mil por mês.
Entre as vantagens apontadas para os municípios baianos, o governo defende a redução de custos operacionais com transporte de pacientes, captação de recursos públicos e ganho de escala na aquisição de medicamentos.
Fonte: G1 BA