Promessa de leilão na eólica em 2017 é alento para setor

Foto: João Ramos/AscomSDE

A promessa de que haverá um leilão de reserva, ainda este ano, foi comemorada, porém vista com cautela, pela diretora de Apoio à Empreendimentos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) Laís Maciel, que está em São Paulo participando do 6º Encontro de Negócios da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). O anúncio foi feito pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Eduardo Azevedo.
“O leilão é fundamental para a manutenção da indústria eólica, em especial a baiana que se consolidou como o principal polo nacional na fabricação de componentes”, afirma ela. No setor, as opiniões ainda são comedidas: aguarda-se que a promessa vire realidade.

O leilão futuro pode vir acompanhado de uma novidade: prevê a contratação de três produtos, com entrega em três, quatro e cinco anos. “Essa medida assegura que as fábricas tenham demanda constante e possam fazer uma programação da sua produção”, explica.

Jaques Wagner, secretário de Desenvolvimento Econômico, diz que os leilões, se ocorrerem, aliviarão o mercado eólico. Segundo ele, a não realização de leilão coloca em risco a manutenção da indústria eólica no Brasil todo. “Nossa meta agora é assegurar nossa capacidade de escoamento para que possamos participar do leilão com projetos de energia também. Vamos continuar fazendo gestões junto ao MME e à ONS para assegurar margens de escoamento, assim novos parques poderão ser instalados e continuaremos a interiorizar o investimento no estado”, diz.

 

 

 

 

 

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