Na edição 2024 do World’s Top 2% Scientists, que lista os pesquisadores mais influentes do mundo, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) está representada por um docente, o professor Daniel Piotto, do Centro de Formação em Ciências Agroflorestais (CFCAF). A lista é organizada pela Universidade de Stanford (Estados Unidos) e é elaborada a partir da compilação de informações da base de dados Scival, da Elsevier, uma das principais editoras científicas do mundo.
O professor Daniel Piotto é vinculado ao CFCAF e atua como decano desde a fundação da unidade, gerindo o centro no aspecto administrativo e acadêmico. Além disso, desenvolve pesquisas sobre florestas na região da Mata Atlântica e coopera com esforços científicos internacionais a partir do Sul da Bahia, contribuindo para estudos amplos sobre biodiversidade, regeneração florestal, conservação de espécies de árvores ameaçadas de extinção, ecologia e silvicultura de espécies nativas. Ao longo da carreira, vem desenvolvendo laços de colaboração com cientistas e instituições de diversos países sobre florestas secundárias e projetos de conservação, produção e restauração florestal.
Atualmente, o professor Piotto coordena o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Sivicultura de Espécies Nativas do Brasil (PPD-SEN), em parceria com o Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia. No mês de setembro, participou da New York Climate Week, apresentando os primeiros resultados do programa no evento “Supertrees for a Sustainable Future” organizado pelo Jardim Botânico de Nova York e Bezos Earth Fund. Em outubro, esteve em missão em Bordeaux, França, onde apresentou as diretrizes e detalhes do PPD-SEN para os representantes da FAO (Organização das Nações Unidas), incluindo os avanços no estabelecimento de áreas experimentais na Amazônia e Mata Atlântica, e as mais recentes publicações técnicas e científicas do PPD-SEN que trazem informações relevantes para apoiar a concepção e condução de empreendimentos florestais focados em árvores nativas do Brasil.
O ranking
A lista é compilada com base em dois fatores, de acordo com a organização do ranking: os 100 mil cientistas com maior pontuação C (C-Score) – com e sem autocitações -, e aqueles incluídos nos 2% mais relevantes em suas subáreas de atuação. Com isso, o ranking contempla dois índices: pesquisadores(as) mais influentes ao longo de toda a carreira e aqueles(as) mais destacados(as) no último ano, baseando-se nas citações feitas aos trabalhos acadêmicos por seus pares.