CRF/BA é favorável à obrigatoriedade da presença do farmacêutico em farmácias e drogarias

Da redação

O presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF-BA), Altamiro José dos Santos, participou, na semana passada, no auditório da Faculdade Pitágoras de Teixeira de Freitas, de um debate sobre a obrigatoriedade da presença do farmacêutico durante todo o período de funcionamento nas farmácias e drogarias, determinada pela Lei Federal nº 5.991. Em Teixeira de Freitas, as autoridades estão exigindo o cumprimento da lei, medida elogiada e considerada positiva pelo presidente do CRF/BA. “Antes de mais nada, é uma medida de proteção da saúde da população. Os farmacêuticos e os estudantes de Farmácia precisam apoiar essa iniciativa”, avaliou. “Essa ação vai resultar também na transformação das farmácias, que deixarão de ser vistas apenas como um estabelecimento comercial, e passarão a ser um estabelecimento de saúde”, destacou.

Ele se disse favorável a que essa obrigatoriedade se estenda também à área da saúde pública. Segundo Santos, a lei nº 5.991 é de 1973, quando ainda não existia o Sistema Único de Saúde (SUS). “A lei 5.991 não previa o sistema de saúde público. Mas essa falha pretende ser corrigida através de uma lei federal que está sendo proposta pela deputada federal Vanessa Grazziotin, que estabelece que todo local onde exista medicamente em sistema público deverá ter a presença do farmacêutico”. Explicou o presidente do CRF-BA. De acordo com ele, a tramitação do projeto de lei está bem adiantada no Congresso.

Altamiro dos Santos também falou sobre o salário dos farmacêuticos, que, na opinião dele, ainda não está à altura das responsabilidades que o profissional dessa área recebe. “O nosso salário é inversamente proporcional às nossas responsabilidades. O farmacêutico é responsável pela qualidade do medicamento encontrado na farmácia e tpelo uso racional de medicamentos”, destacou, acrescentando que a profissão está em um momento de crescimento e de afirmação. “O Conselho tem buscado ações, juntamente com o sindicato dos farmacêuticos, no sentido de resolver essa questão de salário, sobretudo na iniciativa privada”, salientou.

De acordo com Santos, o Conselho também está tomando medidas jurídicas para solucionar a grande diferença existente entre os salários praticados na iniciativa privada e no setor público. “Essa é uma questão que também envolve diretamente o sindicato dos farmacêuticos”, acrescentou.

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