Prado: ‘Estava afundando’, diz homem que garante ter visto queda de avião

Marinha passou a sexta-feira, 9, em busca de aeronave e de sobreviventes. Situação ocorre perto de Prado e vasculha continua na manhã de sábado.

A Marinha passou a sexta-feira, 9, fazendo buscas no litoral de Prado, extremo-sul do estado, para tentar localizar um avião de pequeno porte que teria caído no mar há um dia. As buscas começaram após denúncia de dois agricultures, que garantem que viram o avião no mar. No início da noite desta sexta, depois de um dia de vasculha no mar, a operação foi suspensa e deve voltar na manhã de sábado, 10.

Um agricultor garante ter visto um avião de pequeno porte a cerca de 1.500 metros da praia de Cumuruxatiba – próximo ao Rio Japara Grande, em Prado. “Eu estava sentado e, quando olhei para lá, ele já estava dentro d´água. Eu não vi ele baixar. Já estava dentro d´água. Aquele negócio branco descendo assim. Gritei o menino, desci para lá, chegamos e ele já estava afundando”, disse o agricultor José Pinheiro.

Júnior dos Santos, também agricultor, disse ter visto uma pessoa saindo da aeronave de colete salva-vidas. “Tipo se batendo para pedir socorro. Mas não dava para fazer nada, estava longe. É um avião branco, parecendo, como eles falam, o ‘teco-teco'”, garante.

Os dois estavam no alto das falésias no momento em que viram o avião, como contam. Mas, até o momento, nenhum sinal de sobreviventes. A Marinha enviou uma embarcação de Porto Seguro e um navio-patrulha de Salvador.

Segundo informações iniciais, o avião seria de cor branca e teria caído por volta das 17h30 de quinta-feira (8). Assim que a Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Seguro tomou conhecimento do fato, por volta das 18h20, foi acionado o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo do Leste (SALVAMAR), operado pelo Com2ºDN em Salvador.

A Operação de Busca e Salvamento (SAR) deslocou o Navio-Patrulha “Guaratuba” e equipe de Inspeção Naval da DelPSeguro para a área do acidente. Segundo nota da Marinha, foi encaminhado alerta às colônias de pesca e a embarcações que navegam pela região, para que contribuam com os esforços, mantendo atenção a possível situação de perigo no mar.

Procurada pelo G1, a Força Aérea Brasileira (FAB) relatou que foi informada pela polícia sobre o relato do morador e que, durante as apurações iniciais, não identificou registro de aeronaves desaparecidas. O órgão disse que segue acompanhando o caso, a partir dos trabalhos da Marinha.

G1 Bahia

 

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