De possível governador por seis meses na chapa atual a candidato a senador no grupo “adversário”. Quem está, supostamente, percorrendo esse caminho no tabuleiro da política baiana é João Leão (PP), vice-governador da Bahia.
Seria esta informação descabida de sentido ou não?
Dois políticos que participam das negociações entre o União Brasil, partido de ACM Neto, e o PP, na capital federal, relataram ao site Informe Baiano, nesta terça-feira (08), que foi sacramentado um acordo, envolvendo também outros estados, com Leão concorrendo ao Senado nas eleições deste ano, em oposição à chapa liderada pelo PT de Lula, Rui e Wagner e pelo PSD de Otto.
A informação vai além e destaca que não houve empecilho algum para que o PP indicasse Leão.
É, amigos. Se nem os próprios políticos se entenderam até então, que dirá o eleitorado! Mas o jornal OSollo busca separar as peças brancas e pretas nesse jogo para que você, leitor, perceba a situação.
João Leão e o PP caminham com o governo Rui Costa até então. Inclusive, o deputado federal progressista Ronaldo Carletto chegou a ser cogitado como vice-governador. Wagner seria o cabeça da chapa, Rui seria candidato a senador, Otto foi candidato a governador por uma semana. Nada disso.
Wagner declara que o PT terá seu candidato próprio, com possíveis nomes sendo o secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues, o secretário estadual de Relações Institucionais, Luiz Caetano, e a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho. Uma estratégia armada de última hora e unilateral, criticada por partidos da base, como o PSB de Lídice da Mata e Domingos Leonelli.
Leão e o PP trafegavam pela trilha de assumir um mandato de seis meses, mas, na atual configuração, não se movem. Que tal um acordo nacional entre partidos e acabar ocupando a casa de uma peça adversária?
Nadando a braçadas, a briga esquenta do outro lado pela vaga de vice-governador com ACM Neto, mas o favorito seria o deputado federal Marcelo Nilo (sem partido), diante de Félix Mendonça Jr. (PDT), Márcio Marinho (Republicanos), Zé Ronaldo (PDT ou UB) e João Gualberto (PSDB). É o que se comenta até o momento.
E não nos esqueçamos de João Roma, o ministro da Cidadania. Falaremos sobre ele.
Detalhe: daqui a pouco, isso tudo pode virar apenas história e estaremos aqui contando qual será a da vez nesse tabuleiro.