Posse de Lucia do MST vira festa das mulheres da Bahia

A primeira dama do Estado, Fátima Mendonça, disse que não tinha palavras para expressar a emoção da solenidade e preferiu recitar trechos do poema “Perguntas e Respostas”, de Castro Alves. Já a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, expressou a manifestação das centenas de mulheres reunidas no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães, com flores. A deputada Alice Portugal emocionou o público ao falar da trajetória de luta das mulheres. E a senadora Lídice da Mata foi mais pragmática ao afirmar que o momento era ímpar para as mulheres.

Diferente do ritual protocolar de posse, a solenidade que conduziu Vera Lúcia Barbosa como titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), ontem (20) na Fundação Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, evidenciou a mobilização que as mulheres são capazes de fazer para prestigiar um evento em que elas são as protagonistas. Com capacidade para 500 pessoas, auditório da FLEM ficou pequeno ante a presença das mulheres nas suas mais diversas representações políticas e sociais.

A mesa foi composta pela primeira dama, Fátima Mendonça, senadora Lídice da Mata, deputada Alice Portugal, Eva Chiavon, da Casa Civil do governador Jaques Wagner, a cantora Margareth Menezes e dezenas de personalidades, entre deputadas, vereadoras, prefeitas e representantes de movimentos sociais. Na platéia, em meio às centenas de mulheres, os deputados federais Valmir Assunção, Nelson Pelegrino, Luís Alberto, Josias Gomes, Sérgio Carneiro, Emiliano José e Antonio Brito. E os estaduais Marcelino Galo, Ângela Souza, Fátima Nunes, Maria Del Carmen e Luiza Maia, além do vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, também misturados a prefeitos, vereadores, líderes e integrantes de movimentos sociais.

No seu discurso, Vera Lúcia Barbosa disse que a nova secretaria vai propiciar a inclusão das políticas públicas para as mulheres de todos os segmentos sociais. “A garantia dos direitos e adoção de políticas públicas para as mulheres é um dever do Estado, mas seremos nós que discutiremos a situação das mulheres em todos os espaços que tivermos. E não admitiremos machismos e comportamentos homofóbicos”, disse.

Fonte: Adilson Fonseca/Assessoria de Comunicação

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